Congresso do Paraguai enviará nota de urgência a Cuba para conseguir vacinas
Salomón reuniu-se hoje com o embaixador cubano no Paraguai, Raúl Gortázar, para discutir o progresso da pesquisa de vacinas na ilha e a escassez de doses que o Paraguai está enfrentando.
"O Paraguai está com grande necessidade de vacinas, e decidimos tomar medidas sobre o assunto. Vamos nos comunicar com nossa contraparte na Assembleia Nacional de Cuba e pedir sua intervenção para acelerar esses procedimentos", declarou o presidente do Congresso paraguaio a jornalistas após a reunião com o embaixador cubano.
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Por sua vez, o embaixador cubano disse à imprensa que seu país está disposto a "apoiar o Paraguai no que for necessário", mas esclareceu que ainda não recebeu "nada de oficial em relação a esta cooperação".
Gortázar também destacou os "excelentes resultados" que as vacinas de seu país estão tendo nos testes e se referiu, em particular, à Soberana 02, que "ainda não está aprovada para começar a imunizar a população cubana", embora ele esteja confiante de que isso acontecerá em maio.
Cuba lançou "estudos de intervenção controlada" em Havana e no leste do país para administrar massivamente as vacinas Soberana 02 e Abdala.
O governo cubano não adquiriu vacinas no mercado internacional, nem faz parte do mecanismo Covax, criado sob a chancela da Organização Mundial da Saúde (OMS) para promover o acesso equitativo à imunização em países de baixa e média renda.
Por sua vez, o Paraguai comprou 4,3 milhões de doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca através do mecanismo Covax, mas até agora recebeu apenas 36 mil.