Pandemia perde força no Chile, e taxa de positivos cai para 7,5%
Pelo menos 20 localidades em todo o país deixará a quarentena na próxima quinta-feira e passará para a segunda fase do plano de cinco etapas elaborado pelo governo para voltar à normalidade, juntando-se a uma grande parte de Santiago. A capital iniciou a saída gradual do confinamento na semana passada.
O ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, declarou que o número de infecções nos últimos sete dias caiu 9%, e a média desceu para 14% se forem levados em conta os últimos 14 dias.
A taxa de positividade nacional (número de infecções por 100 testes PCR) nas últimas 24 horas foi de 7,5%, após a realização de cerca de 67 mil exames. Na região metropolitana de Santiago, o percentual foi de 9%.
Uma taxa de positividade inferior a 5% por duas semanas consecutivas é um dos critérios epidemiológicos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para considerar a pandemia sob controle.
Desde meados de março, o país foi mergulhado em uma segunda onda de contágio. Desde o ano passado, a pandemia já deixou 1,2 milhão de casos de infecção e causou 26.659 mortes, além de ter colocado o sistema de saúde nas cordas, forçando o fechamento das fronteiras e o confinamento de mais de 90% da população durante semanas.
Apesar da estabilização das infecções, a saturação das unidades de terapia intensiva permanece há mais de um mês acima de 95%, e nas últimas 24 horas o número de pacientes críticos foi de 3.303. Isso significa que há apenas cerca de 240 leitos disponíveis em unidades desse tipo.
Em paralelo à segunda onda, o país está realizando um dos processos de vacinação mais bem-sucedidos do mundo, com mais de 8,1 milhões de pessoas (mais de 53% da população alvo) inoculadas com pelo menos uma dose, e mais de 45% com as duas necessárias para completar o processo de imunização.
"O Estado fez acordos e comprou uma quantidade suficiente de vacinas para que cada residente do Chile que queira ser vacinado possa ser", destacou Paris.
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