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Após novas mortes, ONG alerta que Venezuela "está sem profissionais da saúde"

05/05/2021 20h25

Caracas, 5 mai (EFE).- A ONG Médicos Unidos da Venezuela alertou nesta quarta-feira que o país "está sem profissionais da saúde", após a confirmação de mais 15 mortes de trabalhadores do setor por covid-19, o que eleva o total de óbitos para 537 desde o início da pandemia.

"Recebemos a informação de 15 novas mortes de profissionais do setor da saúde com critérios para a covid-19, chegando a 537, enquanto vozes oficiais reportam um total de 2.208 falecidos (entre toda a população). O país fica sem profissionais da saúde, e isso parece não importar", escreveu a organização no Twitter.

Esses 15 profissionais morreram entre 30 de abril e 4 de maio, data até onde o relatório apurou, detalhou a entidade. Estão na lista nove médicos cirurgiões, três enfermeiros, dois odontologistas e um farmacêutico.

Três das vítimas eram de Caracas, duas de Anzoátegui, duas de Carabobo, duas de Zulia e duas de Falcón. O estado de Zulia é a região onde mais profissionais de saúde morreram desde o começo da pandemia (90), seguido de Caracas (87), Carabobo (52), Bolívar (39), Anzoátegui (35), Aragua (32), Lara (25), Táchira (22), Mérida (18), Guárico (18), Miranda (17), Monagas (15), Falcón (15), Trujillo (14) e Vargas (11) - oficialmente conhecido como La Guaira.

Atrás, aparecem Nueva Esparta (dez), Barinas (dez), Sucre (sete), Portuguesa (sete), Yaracuy (quatro), Cojedes (quatro), Apure (três) e Delta Amacuro (duas).

De acordo com o último balanço oficial das autoridades, a Venezuela contabiliza 201.807 contágios e 2.208 mortes em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia.