Gestão do governo durante pandemia é aprovada por 67% dos uruguaios
Segundo informações divulgadas no site do instituto, 39% dos consultados acredita que o Executivo "está lidando bem" com a crise, enquanto 28% avalia "muito bem" a gestão, somando 67% de aprovação justamente quando o país atravessa seu pior momento na pandemia, com um elevado número de infecções diárias (média de 2.400 na última semana) e mortes (2.861 acumuladas desde 13 de março de 2020).
Por outro lado, 28% dos entrevistados considera que o governo de coalizão liderado por Luis Lacalle Pou está se saindo "mal" ou "muito mal" na crise.
Estas percentagens apresentaram uma variação considerável em relação a julho de 2020, quando o Uruguai era um modelo mundial na gestão da pandemia, com os casos diários não passando de 200 e o registro de pouco mais de 30 mortes.
A porcentagem total de apoio caiu 22%, uma vez que naquela época 54% dos consultados avaliava "muito bem" e 35% "bem" a gestão do governo, enquanto apenas 7% desaprovava sua ação contra a covid-19.
O governo de Luis Lacalle Pou tem defendido desde o início da emergência sanitária a chamada "liberdade responsável" e não impôs quarentenas, confinamentos ou toques de recolher.
Atualmente, e pelo menos até o dia 16 de maio, as academias e clubes estão fechados e os espectáculos públicos estão suspensos, enquanto os bares e restaurantes só podem ficar abertos até meia-noite.
O retorno às aulas presenciais começou na última segunda-feira, embora gradualmente e apenas em escolas rurais, e as fronteiras permanecem fechadas a estrangeiros não residentes, exceto para aqueles que apresentem justificativas diplomáticas, pessoais ou relacionadas com o trabalho, com a autorização expressa do Poder Executivo.
A pesquisa do instituto Cifra também mostra o apoio da população ao presidente, que se situa em 60%, enquanto 28% desaprova sua administração.
Estes números não diferem muito da pesquisa realizada em julho de 2020, quando Lacalle Pou obteve 66% de apoio e 19% de desaprovação.
A pesquisa, que foi realizada por telefone com 802 pessoas entre os dias 21 e 30 de abril, tem uma margem de erro de cerca de 3 pontos percentuais.
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