Governo colombiano rechaça "intromissão arbitrária" de presidente argentino
"A chancelaria, em nome do governo da Colômbia, rejeita firmemente as declarações do presidente Alberto Fernández, que ignora que milhares de colombianos tiveram, de acordo com o nosso Estado de direito, todas as garantias de exercer um protesto pacífico em todo o país", destacou o Ministério das Relações Exteriores na sua conta no Twitter.
Mais cedo, Fernández havia expressado preocupação com a repressão contra os protestos na Colômbia e pediu ao governo de seu homólogo colombiano que ponham um fim à "violência institucional".
"Com preocupação, observo a repressão desencadeada contra os protestos sociais na Colômbia. Rezo para que o povo colombiano recupere a paz social e peço a seu governo que, a fim de proteger os direitos humanos, ponha fim à singular violência institucional que tem sido exercida", escreveu o presidente argentino em sua conta no Twitter.
As manifestações contra o governo colombiano começaram em 28 de abril e continuam, embora com menos intensidade, em Bogotá e outras cidades, marcadas pelo vandalismo e pela violência policial, que já deixou pelo menos 24 mortos, segundo a Defensoria Pública, embora organizações não-governamentais aumentem a cifra de vítimas para 37.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores colombiano, os comentários do presidente argentino também ignoram "o fato de o governo nacional ter convocado e manter diálogos com todos os setores do país", como o que começou hoje com os líderes da opositora Coalizão da Esperança, composta por partidos de centro-esquerda.
"As instituições democráticas da Colômbia protegem os direitos constitucionais dos colombianos e não serão desacreditadas por estes tipos de pronunciamentos que, além de serem uma interferência arbitrária, procuram alimentar uma polarização que não contribui para a coexistência e o consenso", acrescentou a pasta de Exteriores da Colômbia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.