Biden conversa com Netanyahu e diz esperar que crise termine o quanto antes
Em declarações na Casa Branca, Biden comentou que está esperançoso, "embora Israel tenha o direito de se defender quando recebe milhares de foguetes em seu território".
O mandatário americano afirmou que os responsáveis de Segurança Nacional e Defesa de seu governo estão em contato constante com interlocutores no Oriente Médio, "com todo o mundo, desde os egípcios até sauditas, emiradenses, etc".
Biden destacou que a Casa Branca divulgará em breve um comunicado sobre a conversa com Netanyahu.
Os EUA anunciaram nesta quarta-feira que enviarão ao Oriente Médio o subsecretário adjunto para Assuntos Palestinos e Israelenses do Departamento de Estado, Hady Amr, e pediram a Israel para que faça "todo o possível" para evitar vítimas civis.
Na ONU, os EUA frearam uma possível declaração do Conselho de Segurança em resposta aos choques entre israelenses e palestinos, que foram abordados com urgência e de portas fechadas pelos 15 integrantes do órgão.
Segundo fontes diplomáticas, Washington se opôs a uma proposta apresentada por outros países ao considerar que não sería útil para aliviar a tensão, motivo pelo qual o Conselho de Segurança continua em silêncio sobre a mais recente crise no Oriente Médio.
Israel e as milícias palestinas não mostraram nenhuma contenção nesta quarta-feira, apesar da morte de civis e dos pedidos da comunidade internacional. Pelo contrário, intensificaram os ataques, encaminhando o novo confronto rumo a uma nova guerra.
Os mais de mil foguetes lançados da Faixa de Gaza - a maioria foi interceptada ou falhou - mataram nesta quarta-feira, segundo o serviço médico de emergência voluntário United Hatzalah, uma criança de seis anos, elevanto para sete o número de vítimas em Israel. Em Gaza, 65 palestinos morreram desde a segunda-feira, entre eles 16 menores de idade.
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