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México espera receber mais doses de vacinas contra a Covid-19 vindas dos EUA

18/05/2021 23h58

Cidade do México, 18 mai (EFE).- O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, espera que seu país receba mais vacinas dos Estados Unidos após o recente anúncio de Joe Biden que irá distribuir até 80 milhões de doses dos imunizantes.

"Tenho certeza que o México receberá, como já recebeu, e estamos muito gratos. Teremos novamente apoio dos EUA nas vacinas", disse López Obrador, nesta terça-feira, em entrevista coletiva no Palácio Nacional.

O presidente dos Estados Unidos anunciou ontem uma nova doação de vacinas contra a Covid-19 que coloca o país na vanguarda da distribuição mundial, com 80 milhões de doses.

Serão os 60 milhões já prometidos da vacina da AstraZeneca, não utilizada pelos EUA, juntamente com outras 20 milhões de doses das fabricadas pela Moderna, Janssen e de Pfizer/BioNTech.

O presidente mexicano defendeu o argumento "adequado" de Biden, de que nenhum país está seguro se o resto das outras nações não estiver.

O México já recebeu 2,72 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, cedidas pelos EUA entre o final de março e o início de abril.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, saudou a decisão de Washington de compartilhar as vacinas, embora tenha dito desconhecer como é exatamente o mecanismo ou como o México participará.

Sobre a reabertura da fronteira entre o México e os Estados Unidos, Ebrard disse que há conversas com o Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês) e a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês).

Do lado americano, foi tomada a decisão de não abrir ainda porque "não terminaram a vacinação em toda a área".

O chanceler disse que está "caminhando" para regularizar a situação e considerou que o "impacto econômico é grave", mas que em breve o assunto deverá ser resolvido "brevemente".

Ebrard não colocou uma data exata. Mas "gostaríamos que fosse no verão (no hemisfério norte)", afirmou.

A fronteira comum, uma das mais movimentadas do mundo, está fechada desde 21 de março de 2020 para viagens não essenciais, ou seja, recreativas ou turísticas, devido à pandemia da Covid-19.