Fernández defende capitalismo "mais solidário" para enfrentar a pandemia
"É hora de entender que o capitalismo como o conhecíamos antes da pandemia não deu bons resultados. Gerou desigualdade e injustiça", declarou o presidente argentino.
Nesse sentido, ressaltou que, se o mundo quer construir um novo modelo de capitalismo, não deve esquecer o conceito de solidariedade.
"Porque se a pandemia nos ensinou algo, é que ninguém é salvo sozinho", disse Fernández, destacando que emergências de saúde como a pandemia do coronavírus mostraram que "pode chegar um momento em que os mais poderosos e os mais fracos caem juntos".
Fernández também insistiu na necessidade de unir esforços globais para combater a pandemia, uma vez que "aprendemos que todos precisamos uns dos outros".
"Se enfrentarmos o esforço juntos, um futuro melhor será mais fácil de alcançar", completou.
Segundo o governante argentino, durante a pandemia cresceram a pobreza, a falta de trabalho e as necessidades de um mundo que "está longe de se desenvolver".
"Não estou falando apenas do mundo dos países mais necessitados, estou falando também dos países de renda média, incluindo a Argentina. Países que sempre são tratados como se fossem desenvolvidos, mas que cada vez mais se assemelham a países pobres", considerou.
Nesse sentido, pediu que a comunidade internacional tome medidas para aproveitar o potencial de desenvolvimento "que esses países de renda média podem alcançar".
A plenária do fórum foi aberta pelo presidente russo, Vladimir Putin, e contou também com a participação por videoconferência do presidente Jair Bolsonaro; do chanceler austríaco, Sebastian Kurz, e do emir do Qatar,Tamim bin Hamad al Thani.
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