López Obrador minimiza aumento de casos de covid-19 e mortes de vacinados
"Agora que há um aumento em vários estados, nós os revisamos, no caso de Sonora há uma retomada das infecções, mas digamos, não é alarmante, e ainda não se reflete no número de mortes", afirmou o presidente durante sua entrevista coletiva diária.
Suas declarações ocorrem em meio ao aumento nos casos de covid-19 no México, que é o quarto país com mais mortes em decorrência da doença, com mais de 231,5 mil óbitos e cerca de 2,48 milhões de casos.
Após quatro meses consecutivos de queda, o México pode fechar esta semana com um aumento entre 15% e 18% no número de casos estimados, disse Hugo López-Gatell, subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde no México.
As infecções afetaram particularmente estados turísticos, como Baixa Califórnia do Sul e Quintana Roo, onde os novos casos já superam os da "segunda onda" de dezembro e janeiro.
Além disso, causa preocupação que estados como Sonora, Michoacán, Hidalgo, Nuevo León e San Luis Potosí tenham relatado a morte de pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina.
Questionado sobre essas mortes, López Obrador comentou que "é mínimo, ou seja, praticamente inexistente".
"Hoje o Ministério da Saúde vai informar, mas não é um assunto grave, o que vocês estão me relatando, eu não tinha sido informado e todos os dias temos uma reunião sobre a pandemia", comentou.
O México já aplicou mais de 40,7 milhões de doses de diversas vacinas, como Pfizer/BioNTech, Janssen, AstraZeneca, Sputnik V, CanSino e CoronaVac.
Apenas cerca de 17 milhões de pessoas tomaram as duas doses, em um país de 126 milhões de habitantes.
Pressionado pela morte de pessoas vacinadas, o presidente pediu para não haver alarme.
"Temos que ver se é verdade e se tem a ver com vacinas, porque podem morrer de outra causa", insistiu.
López Obrador também sugeriu que há pessoas que espalham informações não verificadas, como infecções que vêm ocorrendo nas escolas, com o objetivo de causar medo.
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