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Com 2.055 casos, Cuba quebra recorde de infecções diárias por covid-19

24/06/2021 04h25

Havana, 23 jun (EFE).- Cuba quebrou nesta quarta-feira, pela segunda vez na semana, o recorde de casos diários de covid-19, com 2.055 infecções confirmadas nas últimas 24 horas, segundo informou o Ministério da Saúde Pública (Minsap) em seu relatório sobre a situação epidemiológica na ilha.

O máximo absoluto de infecções em um único dia até então havia sido registrado na última segunda-feira, com 1.561 novos casos.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país acumula 172.909 casos positivos do coronavírus e 1.193 mortes, 13 delas notificadas no dia anterior.

Do total de casos confirmados hoje, diagnosticados após a análise de 30.462 amostras, 2.008 são autóctones e 47, importados.

No momento, 34.694 pessoas estão internadas em hospitais e centros de isolamento cubanos, das quais 9.129 são casos ativos - 54 em estado crítico e 97 em situação grave -, 7.421 apresentam sintomas suspeitos e as demais estão sob vigilância epidemiológica.

A maioria dos casos do dia concentrou-se em Havana (361) e nas províncias orientais de Camagüey e Santiago de Cuba, com 300 cada.

No último mês, os casos na capital registraram uma tendência decrescente, enquanto as infecções dispararam na parte oriental da ilha.

Nos territórios de risco, incluindo Havana, está sendo realizado um estudo de intervenção sanitária com a Abdala e a Soberana 02, as duas candidatas à vacina contra covid-19 mais avançadas das cinco desenvolvidas por Cuba.

Ambos os imunizantes aguardam autorização para uso emergencial da entidade reguladora de medicamentos cubana depois que as autoridades sanitárias anunciaram que apresentaram eficácia de 92,2% (Abdala) e 62% (Soberana 02) na última fase dos testes clínicos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que, para que uma candidata seja considerada uma vacina, deve apresentar eficácia igual ou superior a 50%.

Mais de 2,2 milhões de cubanos receberam pelo menos uma dose desses imunizantes como parte dos testes clínicos e estudos de intervenção, segundo dados oficiais.

Cuba não é membro do consórcio Covax da OMS, criado para que países de baixa e média renda tenham acesso a vacinas, nem as comprou no mercado internacional.