Biden confirma que tropas de combate sairão do Iraque até o final do ano
"Não vamos estar no final do ano em uma missão de combate (no Iraque)", declarou Biden à imprensa no Salão Oval da Casa Branca e na presença do primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kadhimi.
"Estamos comprometidos com nossa cooperação em matéria de segurança. Nossa luta contra o Estado Islâmico é vital para a estabilidade da região, e nossa cooperação contra o terrorismo continuará à medida que entrarmos nesta nova fase", prometeu o presidente americano.
No entanto, Biden o número de tropas que permanecerão no Iraque para continuar a luta contra o EI e para enfrentar as milícias xiitas aliadas a Teerã, que nos últimos meses aumentaram seus ataques às tropas dos EUA. Atualmente há 2,5 mil soldados americanos no país, contra 170 mil em 2007, após a invasão.
Além dos EUA, o Irã é o outro grande aliado do governo iraquiano, e seus simpatizantes xiitas no Iraque têm pressionado Al-Kazemi para a retirada de todas as tropas estrangeiras.
Em conversa com jornalistas, o premiê iraquiano expressou sua gratidão ao povo americano pelo esforço e disse que está ansioso para trabalhar com Biden.
"Nossa nação está agora mais forte do que nunca", proclamou Al-Kazemi, que tomou posse em maio de 2020, seis meses após a renúncia do antecessor, Adel Abdelmahdi. Dentro de três meses, o Iraque realizará eleições para eleger o parlamento que escolherá o presidente e o primeiro-ministro.
O anúncio de hoje permite que Al-Kazemi satisfaça os grupos políticas xiitas, que rejeitam a presença de Washington, e marque um ponto no período que antecede a votação.
Ao todo, os EUA têm tido uma presença militar quase contínua no Iraque desde 2003, quando o então presidente George W. Bush ordenou a invasão sob o pretexto, que mais tarde se mostrou falso, de que o ditador Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa.
O sucessor de Bush, Barack Obama, conseguiu em 2011 retirar completamente todas as tropas americanas do Iraque, mas teve que ordenar seu retorno em 2014 para liderar uma coalizão internacional contra o EI.
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