Presidente do Paraguai rebate críticas e agradece vacinas doadas
"Algumas pessoas questionam a cooperação. Não me importa de onde elas (vacinas) vêm. Compradas, por cooperação... O presidente, todos os dias, a única coisa que ele faz é priorizar o processo de vacinação porque ela salva vidas", declarou Abdo Benítez em um evento no departamento de Caazapá, um dia antes da chegada de 1 milhão de doses de imunizantes contra o coronavírus fabricados pela Pfizer e doados pelos Estados Unidos.
O presidente declarou que graças às vacinas doadas e também àquelas adquiridas pelo governo, a campanha foi impulsionada nas últimas semanas, com uma boa participação, já que a idade de imunização foi reduzida.
Além das 1 milhão de doses que serão entregues nesta terça, os EUA doaram ao Paraguai a mesma quantidade de vacinas no começo deste mês.
O presidente reiterou suas críticas ao funcionamento do mecanismo Covax, do qual o Paraguai comprou cerca de 4,3 milhões de vacinas, mas até agora recebeu 304.800 em três lotes. Segundo o chefe de governo, a plataforma, que tem a chancela da Organização Mundial da Saúde (OMS), não funcionou e levou a um atraso na entrega, o que impediu o Ministério da Saúde paraguaio de iniciar o processo de vacinação em massa.
"Outros países disseram que a equidade tinha que significar não uma distribuição equitativa da vacinação pelo tamanho da população, mas pela situação epidemiológica daquele país. O Paraguai foi vítima de seus próprios números e não nos levaram em consideração porque outros países tinham uma situação epidemiológica pior do que a nossa", comentou.
Até esta segunda-feira às 12h (local, 13h de Brasília), o número de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose no Paraguai era de 1.872.614. O país vizinho teve até agora 449.341 casos de Covid-19, com 14.653 mortes causadas pela doença.
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