Ex-ministra da Justiça francesa é acusada de corrupção
A Procuradoria Nacional Financeira francesa busca determinar se os 900 mil euros de honorários cobrados por Dati entre 2010 e 2013 como assessora jurídica do grupo, quando também era eurodeputada, escondiam lobby, que é proibido para os integrantes do Parlamento Europeu, segundo o jornal satírico "Le Canard Enchaîné".
A emissora pública "France Info" acrescentou que os advogados de Dati anunciaram que recorrerão contra a acusação.
Ao longo do período mencionado, a ex-ministra trabalhou para a Renault-Nissan, então presidida pelo brasileiro Carlos Ghosn, que fugiu para o Líbano após a justiça japonesa o intimar por diversas irregularidades no cargo.
Dati foi ministra da Justiça no primeiro governo do presidente Nicolas Sarkozy, em 2007, cargo que abandonou dois anos depois para se dedicar à vida municipal parisiense e a um assento no Parlamento Europeu entre 2009 e 2019.
Nas últimas eleições municipais, realizadas no ano passado, Dati foi derrotada por Anne Hidalgo na disputa pela Prefeitura de Paris, mas manteve o posto à frente do distrito 7, o qual ocupa desde 2008.
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