Com a pandemia controlada, Chile celebrará feriado nacional sem quarentena
Conforme anunciado pela subsecretária de Saúde Pública, Paula Daza, amanhã sairá de quarentena o município de Caldera, no norte do país, o único em que ainda prevalecia o confinamento obrigatório nos finais de semana.
"De qualquer forma, pedimos que se cuidem e tomem cuidado", alertou.
As celebrações deste ano vão durar até o próximo domingo, sendo no sábado o dia principal, quando o Chile comemora a primeira Junta de Governo do país, ocorrido em 18 de setembro de 1810, evento que antecedeu a independência.
Este ano foi estabelecido um protocolo sanitário que permite a celebração das tradicionais "fondas", festas de bairro, que em 2020 foram proibidas, mas que agora poderão reunir até 300 pessoas vacinadas.
Porém, as maiores fondas da capital chilena, que reúnem milhares de pessoas durante os dias em que estão em funcionamento, incluindo eventos musicais, barracas de comida e atrações externas, também não estarão abertas este ano.
A pandemia está controlada há dois meses no Chile, onde a taxa nacional de positividade - número de positivos por 100 mil testes de PCR - foi de 0,9% no último dia, uma das menores desde o início da crise sanitária.
A população recuperou parcialmente a normalidade e goza de mais liberdade do que nunca desde a chegada do vírus: nas últimas semanas reabriram cinemas, teatros e centros desportivos e o toque de recolher foi adiado até à meia-noite em todo o território.
Nas últimas 24 horas, o país somou 604 casos e 32 mortes por covid-19, deixando o saldo total da pandemia em 1,64 milhão de diagnósticos positivos e 37.293 óbitos.
Paralelamente, as autoridades anunciaram que as fronteiras serão abertas aos turistas vacinados a partir de outubro, após um fechamento que já dura mais de cinco meses.
A melhora ocorre em paralelo a uma das campanhas de vacinação de maior sucesso no mundo que atinge mais de 13 milhões de pessoas com a dosagem completa (mais de 86% da população suscetível à vacinação), a maioria com a CoronaVac, mas também com vacinas da AstraZeneca, Cansino e Pfizer/BioNTech.
O Chile também administrou mais de 1,8 milhão de terceiras doses para pessoas com mais de 55 anos de idade e para outros grupos que foram vacinados primeiro, como os doentes crônicos. EFE
pnm/phg
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