Comissão Europeia pede que Cuba respeite direitos humanos e liberte presos
A afirmação foi dada pela comissária europeia de Interior, Ylva Johansson, no Parlamento Europeu.
"Pedimos às autoridades respeitar os direitos humanos e as liberdades universais, libertar os presos detidos de maneira arbitrária e se envolver em um diálogo inclusivo sobre as reivindicações da população", afirmou a integrante da CE.
Nesta quinta-feira, o plenário do Parlamento Europeu irá votar uma resolução sobre os protestos
Johansson destacou que a União Europeia está "preparada para apoiar todos os esforços para melhorar as condições de vida dos cubanos", destacando o diálogo político e a cooperação estabelecida há três anos entre o governo do país e a CE.
"Temos a convicção de que precisamos seguir falando um com os outros", garantiu a sueca.
Johansson lembrou que as manifestações de julho foram as maiores em mais de 25 anos em Cuba e que foram um sinal evidente das necessidades que a população tem.
"Refletem reivindicações legítimas sobre a falta de alimentos, medicamentos, água e energia", disse a comissária do Interior, que ainda destacou o impacto da pandemia da covid-19 na economia da ilha.
A vice-presidente do Parlamento Europeu, Dita Charanzova, afirmou hoje que os cubanos "têm o direito de se manifestarem pacificamente, mas o regime os atacou, deteve e maltratou".
A tcheca defendeu que é "hora de suspender" o acordo político e de cooperação com Cuba e pediu a aplicação de sanções contra os responsáveis por violações dos direitos humanos.
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