Espanha pedirá a países euromediterrânicos unidade diante de pacto migratório
Sánchez viajará para a capital grega para participar de uma cúpula euromediterrânica que, pela primeira vez, aumentará de sete para nove seus integrantes.
Até agora, os líderes de Espanha, Itália, França, Grécia, Portugal, Malta e Chipre realizaram reuniões regulares para discutir os problemas da região. A partir dessa cúpula, também haverá representantes de Croácia e Eslovênia.
A Espanha tem defendido a integração dos dois países desde o início, pois considera que fortalece esse tipo de aliança. De acordo com fontes governamentais, Sanchéz aproveitará a reunião para pedir a unidade entre todos eles na negociação do pacto migratório da UE, o que ele supõe que será difícil. Na negociação, o chefe de governo insistirá na necessidade de ter sempre em mente dois conceitos: responsabilidade e solidariedade.
Na opinião da Espanha, a situação no Afeganistão mostra que é cada vez mais urgente fazer progressos nas negociações que tornarão o pacto possível.
No início da cúpula, Sánchez realizará uma reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que nesta ocasião foi convidada pela Grécia para participar da reunião.
Outra novidade do encontro é que haverá uma primeira parte específica para analisar os problemas da mudança climática e como lidar com ela.
A estabilidade no Mediterrâneo, as relações com os países vizinhos do sul, o pilar europeu dos direitos sociais, a luta contra a pandemia e as transformações ecológicas e digitais serão outras questões a serem discutidas na reunião de Atenas. Após a cúpula, os líderes dos nove países conversarão com a imprensa antes de encerrarem so encontro com um jantar de trabalho. EFE
bb/dr
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