Governo da Venezuela acusa oposição de sabotar acordo de diálogo no país
"O governo da Venezuela rejeita categoricamente a tentativa dos atores de oposição presentes na mesa de diálogo e negociação e seus patrocinadores estrangeiros de sabotar, condicionar e fugir dos compromissos estabelecidos no memorando de entendimento", indicou comunicado divulgado pelo chefe da missão do regime presidido por Nicolás Maduro, Jorge Rodríguez.
De acordo com a nota, está acontecendo uma tentativa de "se afastar das questões relacionadas ao resgate do patrimônio, recursos e bens pertencentes à Venezuela", que estão incluídos no memorando firmado como parte do início do entendimento.
A manifestação do governo afirma haver um sentimento de "surpresa e vergonha", pelo conjunto de "graves fatos e declarações públicas perigosas", que estariam evidenciando "a natureza criminosa da operação de saque e roubo do patrimônio nacional".
De acordo com o comunicado, isso teria acontecido durante o autoproclamado governo interino da Venezuela, liderado por Juan Guaidó.
Especificamente, foi denunciada a decisão do governo da Colômbia, de se apropriar e assumir o controle da empresa Monómeros Colombo Venezolanos, estatal venezuelana que atua no país vizinho.
O regime de Maduro também se referiu a carta divulgada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, que afirma a possibilidade de autorização da venda de ações da Citgo Petroleum, filial da estatal PDVSA, a partir de janeiro do próximo ano.
O governo da Venezuela afirma ter enviado um "alerta" aos países que acompanham o diálogo, como Rússia e Holanda, assim como a Noruega, que atua como mediadora, pela tentativa de "deslegitimar acordos alcançados" e interromper o diálogo.
O regime de Maduro e a oposição iniciaram negociação no dia 13 de agosto, em encontros que estão acontecendo no México. A próxima rodada de negociações, a terceira até aqui, está prevista para acontecer entre os dias 24 e 27 deste mês.
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