EUA oferecem recompensa por informação sobre suposto sócio de Saab
Em comunicado, o Departamento de Estado dos EUA explicou que a recompensa está relacionada às acusações apresentadas pelo Departamento de Justiça americano contra "Pulido e outros por lavagem de dinheiro em conexão com um plano de propinas no exterior".
Um grande júri federal do Distrito Sul da Florida acusou na quinta-feira três colombianos, incluindo Pulido Vargas, e dois venezuelanos pelo suposto envolvimento em um esquema de lavagem de bilhões de dólares relacionado ao programa do governo venezuelano Comitê Local de Abastecimento e Produção (CLAP).
De acordo com um comunicado da Procuradoria-Geral, os cinco estavam envolvidos em um esquema de lavagem de dinheiro proveniente de contratos obtidos através de propinas e relacionados com o referido programa de fornecimento de alimentos e medicamentos à Venezuela.
Pulido está incluído em outro processo judicial por lavagem de dinheiro, pelo qual Saab foi extraditado de Cabo Verde para os EUA no sábado passado.
O suposto testa de ferro de Maduro foi extraditado após um longo imbróglio judicial em Cabo Verde que remonta a 12 de junho de 2020, quando foi preso enquanto o avião fazia uma parada de reabastecimento no Aeroporto Internacional Amilcar Cabral, na ilha cabo-verdiana de Sal.
Saab, de 49 anos, nascido na cidade colombiana de Barranquilla, mas de origem libanesa, responde nos EUA a sete acusações de lavagem de dinheiro e mais uma de conspiração para cometer o crime desde 2019.
A acusação alega que entre novembro de 2011 e pelo menos até setembro de 2015, Saab e Pulido Vargas conspiraram com outros para lavar o lucro de uma rede de corrupção baseada em propinas para obter licitações públicas e fraudar o sistema de controle cambial.
Como resultado do esquema, Saab e Pulido Vargas supostamente transferiram aproximadamente US$ 350 milhões da Venezuela através dos EUA para contas que possuíam ou controlavam em outros países, de acordo com a Procuradoria-Geral dos EUA. EFE
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