EUA negam papel em protesto de novembro e pedem que cubanos sejam ouvidos
Em entrevista coletiva, o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, negou as acusações feitas pelo presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, de que Washington tem um papel ativo na organização do "esquema desestabilizador" contra Cuba, o que incluiria o protesto marcado para 15 de novembro.
"A manifestação em Cuba no mês que vem será uma demonstração não dos desejos do governo dos EUA, mas das necessidades não atendidas do povo cubano", disse Price.
O porta-voz americano observou que Cuba deveria ver estas manifestações como "uma oportunidade de ouvir", e "não como um ataque".
Mais uma vez, Price negou que os EUA estejam por trás da passeata pacífica de novembro, que as autoridades cubanas não autorizaram e classificaram como "ilegal".
Em desafio ao governo cubano, os ativistas anunciaram na semana passada que manteriam o protesto pacífico, que visa exigir o respeito aos direitos e a libertação dos presos políticos, entre outras questões.
Price elogiou "o povo de Cuba por mostrar pacificamente a força da sua vontade e o poder da sua voz", especialmente após a repressão aos protestos de 11 de julho. EFE
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