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G7 afirma que variante ômicron obriga adoção de "ações urgentes"

29/11/2021 23h32

Londres, 29 nov (EFE).- Os ministros da Saúde do G7 destacaram nesta segunda-feira que o surgimento da "muito transmissível" variante ômicron do coronavírus causador da covid-19 obriga a adoção de "ações urgentes", e reconheceram a "relevância estratégica de garantir o acesso às vacinas".

Em comunicado, após se reunirem virtualmente a convite da presidência britânica do grupo, os líderes da Saúde dos países mais desenvolvidos elogiaram o "trabalho exemplar" da África do Sul na detecção e no aviso da nova variante, e reiteraram o seu compromisso de doar um bilhão de doses de vacinas aos países mais pobres.

"A comunidade global enfrenta, em uma primeira avaliação, a ameaça de uma nova variante altamente transmissível do coronavírus, que requer uma ação urgente", disse o G7, que inclui Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá e Japão, mais a União Europeia (UE).

Os ministros, que se reunirão novamente em dezembro, "reconheceram também a importância estratégica de assegurar o acesso às vacinas, incluindo o aumento da capacidade para absorvê-las e a prontidão dos países para recebê-las e distribuí-las".

Os membros destacaram que prestarão "assistência operacional", adiantarão "compromissos de doação" e abordarão a "desinformação sobre as vacinas", além de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento.

Também "reiteraram o seu compromisso" firmado na cúpula de Carbis Bay, em junho, onde os países ricos se comprometeram a doar um bilhão de doses, através da doação de excedentes ou de financiamento para o consórcio Covax, e insistiram em um sistema global de alerta precoce contra futuras pandemias e ameaças à saúde.

Os ministros "apoiaram fortemente a criação de uma rede internacional de vigilância de agentes patogênicos, no âmbito da Organização Mundial da Saúde" e concordaram em continuar a compartilhar informações sobre a variante ômicron nas próximas semanas. EFE