Holanda detecta ômicron em amostra anterior a de voos da África do Sul
De acordo com o órgão, os testes PCR realizados na ocasião indicaram uma reação especial, apontando para uma anomalia na proteína 'spike' do SARS-CoV-2, o que levantou a suspeita de que se tratava de casos da variante, o que indicou a necessidade de análises aprofundadas.
"Em 29 de novembro, por fim, as duas amostras eram, efetivamente, da variante ômicron. No entanto, não está claro se as pessoas afetadas também estiveram no sul da África", informou o RIVM, que entrou em contato com as pessoas afetadas, para iniciar investigações sobre as circunstâncias do contágio.
Na última sexta-feira, 624 passageiros que estavam em dois voos vindos da África do Sul foram submetidos a testes de detecção do novo coronavírus ainda no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Destes, 64 resultados foram positivos.
A análise das amostras indicou que, em 14 dos casos, a infecção era causada pela variante.
"Durante a pesquisa de laboratório foram encontrados diferentes tipos de cepas de vírus da variante ômicron. Isso significa que as pessoas, provavelmente, se infectaram em separado, de uma fonte diferente e em um lugar diferente", indicou o RIVM.
No mesmo dia, o governo da Holanda decretou a proibição do tráfico aéreo com diversos países do sul do continente africano.
Além disso, foi solicitado que cerca de 5 mil passageiros que chegaram de África do Sul, Botsuana, Lesoto, Moçambique, Namíbia, Suazilândia e Zimbábue, realizassem testes, independente de apresentarem sintomas da covid-19 ou estarem vacinados.
Além disso, os países do sul da África passaram a ser classificados pelo Executivo holandês como "áreas de muito alto risco", o que obriga todos os que vierem da região a realizar perído de quarentena. EFE
ir/bg
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