Biden ameaça Putin com sanções econômicas em caso de ataque contra Ucrânia
No encontro, o chefe de governo americano pediu que haja um rebaixamento de tensões na fronteira entre as duas antigas repúblicas soviéticas e que seja retomada "diplomacia".
Biden, de acordo com comunicado emitido pela Casa Branca após o encontro, expressou "as profundas preocupações dos Estados Unidos e seus aliados europeus com a escalada militar da Rússia no entorno da Ucrânia".
Relacionadas
O presidente americano garantiu que, em caso de uma ofensiva, EUA e aliados "responderão com fortes medidas econômicas".
Além disso, Biden "reiterou o apoio a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, e pediu uma desescalada e o regresso à diplomacia.
Depois do diálogo entre os presidentes, ambos "encarregaram suas equipes para que dessem seguimento" ao que havia sido conversado, que segundo a Casa Branca, no caso dos Estados Unidos, será feito com os países aliados, especialmente, da Europa.
Durante a cúpula de hoje, Biden e Putin também falaram sobre o diálogo bilateral entre os países que lideram sobre estabilidade estratégica, assim como uma iniciativa entre Washington e Moscou relativa a ataques cibernéticos com 'ransomware', um programa que sequestra dados do usuário, em troca de pagamento para liberá-los.
Além disso, os dois presidentes abordaram "temos regionais, como o Irã", em meio aos debates para salvar o acordo nuclear do qual os EUA se retiraram em 2018.
A Casa Branca, junto com parceiros europeus, trabalha em um pacote de fortes sanções econômicas para dissuadir Putin de um eventual ataque à Ucrânia.
Atualmente, de 70 mil a 94 mil militares russos estão na fronteira com o país vizinho, de acordo com dados dos serviços de inteligência americano e ucraniano.
O governo dos Estados Unidos acredita que a Rússia poderia invadir a Ucrânia com cerca de 175 mil homens. Já Kiev acredita que o momento mais provável de um ataque seja o fim de janeiro do próximo ano. EFE