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Biden ameaça Putin com sanções econômicas em caso de ataque contra Ucrânia

07/12/2021 18h39

Washington, 7 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou nesta terça-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com sanções econômicas, caso ocorra algum tipo de ataque à Ucrânia, segundo informou a Casa Branca, após a realização de uma cúpula virtual.

No encontro, o chefe de governo americano pediu que haja um rebaixamento de tensões na fronteira entre as duas antigas repúblicas soviéticas e que seja retomada "diplomacia".

Biden, de acordo com comunicado emitido pela Casa Branca após o encontro, expressou "as profundas preocupações dos Estados Unidos e seus aliados europeus com a escalada militar da Rússia no entorno da Ucrânia".

O presidente americano garantiu que, em caso de uma ofensiva, EUA e aliados "responderão com fortes medidas econômicas".

Além disso, Biden "reiterou o apoio a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, e pediu uma desescalada e o regresso à diplomacia.

Depois do diálogo entre os presidentes, ambos "encarregaram suas equipes para que dessem seguimento" ao que havia sido conversado, que segundo a Casa Branca, no caso dos Estados Unidos, será feito com os países aliados, especialmente, da Europa.

Durante a cúpula de hoje, Biden e Putin também falaram sobre o diálogo bilateral entre os países que lideram sobre estabilidade estratégica, assim como uma iniciativa entre Washington e Moscou relativa a ataques cibernéticos com 'ransomware', um programa que sequestra dados do usuário, em troca de pagamento para liberá-los.

Além disso, os dois presidentes abordaram "temos regionais, como o Irã", em meio aos debates para salvar o acordo nuclear do qual os EUA se retiraram em 2018.

A Casa Branca, junto com parceiros europeus, trabalha em um pacote de fortes sanções econômicas para dissuadir Putin de um eventual ataque à Ucrânia.

Atualmente, de 70 mil a 94 mil militares russos estão na fronteira com o país vizinho, de acordo com dados dos serviços de inteligência americano e ucraniano.

O governo dos Estados Unidos acredita que a Rússia poderia invadir a Ucrânia com cerca de 175 mil homens. Já Kiev acredita que o momento mais provável de um ataque seja o fim de janeiro do próximo ano. EFE