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Casos de covid-19 têm ligeira alta no mundo e disparam na África, diz OMS

09/12/2021 02h47

Genebra (Suíça), 8 dez (EFE).- Os novos casos de covid-19 no planeta subiram para 4,1 milhões na semana passada, o que representa leve alta de 2% na comparação com sete dias anteriores, enquanto na África, primeiro continente em que se detectou a variante ômicron do novo coronavírus, os positivos dispararam em 79%.

As informações constam no boletim epidemiológico apresentado nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo as informações da agência, o continente africano é o que registra mais avanço na propagação do novo coronavírus, embora, em termos absolutos, seja a sub-região avaliada que tenha menos casos no geral, cerca de 79 mil, ou seja, 2% do total global.

Dois terços dos positivos registrados na semana passada, em um total de 2,6 milhões, são da Europa, que se tornou o epicentro da pandemia da covid-19. No período que o boletim abrange, contudo, houve queda de 3% nas infecções, na comparação com a semana anterior.

Nas Américas, houve uma notável alta de 21% nos positivos, que chegaram a 935 mil, enquanto na Ásia Oriental e no sul da Ásia houve redução de 10%, com 200 mil notificações, segundo a OMS.

Por países, os Estados Unidos voltaram a registrar a maior quantidade absoluta de novos positivos, com 752 mil, em aumento de 30% na comparação com a semana anterior, seguido pela Alemanha (396 mil) e Reino Unido (310 mil).

Ao todo, na semana passada, foram contabilizadas 52 mil mortes no planeta, em aumento de 10% na comparação com a anterior. Mais da metade das vítimas se concentraram na Europa, onde os falecimentos caíram 2%.

Nas Américas houve uma alta de 38% nos óbitos, que chegaram a um total de 12,9 mil.

Ainda segundo o boletim epidemiológico da OMS, o mundo chegou a 8,28 bilhões de doses de vacina contra a covid-19 aplicadas. Ao todo, 55% da população mundial conta com, ao menos, uma dose de imunizante.

A taxa despenca, contudo, para 6,3% se forem levados em conta apenas os países de baixa renda. EFE