Topo

Esse conteúdo é antigo

Biden admite que é preciso ampliar acesso a testes de covid nos EUA

28/12/2021 05h59

Washington, 27 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu nesta segunda-feira que "é preciso fazer mais" para proporcionar aos americanos mais acesso aos testes de covid-19, que se esgotaram na maioria das farmácias do país antes do Natal.

"Vimos como foi difícil para algumas pessoas ter acesso aos testes nesse fim de semana, e isso mostra que temos mais trabalho para fazer", admitiu Biden durante uma reunião virtual com 25 dos 50 governadores do país, incluindo democratas e republicanos.

Assim como em outros países, antes do fim de semana de Natal muitos americanos foram a clínicas ou farmácias para serem testados para a covid-19, mas se depararam com agendamentos lotados e a escassez de testes domésticos.

Na semana passada, Biden respondeu com raiva à pergunta de um repórter sobre a falta de testes disponíveis, mas nesta segunda-feira reconheceu que as filas para comprar ou fazer o teste eram "muito longas" em alguns estados e que "é preciso fazer mais e melhor".

Também na semana passada, Biden explicou a estratégia americana para lidar com a variante ômicron, que parece ser mais contagiosa do que as outras mutações do vírus, e anunciou que o seu governo irá distribuir 500 testes de antígeno domésticos gratuitos a partir de janeiro.

Além disso, o presidente está reconsiderando algumas das suas medidas contra a pandemia, como o tempo de isolamento que deve ser cumprido por aqueles que foram infectados e se os viajantes devem apresentar comprovantes de vacinação em voos domésticos, disse nesta segunda-feira o principal epidemiologista do governo dos EUA, Anthony Fauci.

Ômicron já é a variante predominante nos Estados Unidos, sendo responsável por mais de 70% das infecções, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Os EUA continuam sendo um dos países mais atingidos pela pandemia da covid-19, com mais de 816 mil mortes e 52,3 milhões de infecções desde março de 2020, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. EFE