Bolívia não punirá pessoas que deixarem de se vacinar, diz vice-ministro
O representante do governo respondeu negativamente ao questionamento sobre a possibilidade de prisão para pessoas que não estiverem vacinadas e reafirmou que o princípio adotado no país para a vacinação é "a gratuidade, a universalidade e que seja voluntária".
A fala veio após declarações do próprio Silva a um jornal local, segundo as quais, caso uma pessoa foi parada na rua sem o comprovante de vacinação ou sem teste PCR com resultado negativo em local público, seria feito um exame naquele momento, que se fosse positivo, renderia um processo penal por atentado à saúde pública.
O vice-ministro disse que a afirmação que fez foi tirada de contexto e que está gerando preocupação na população, por isso, voltou a reafirmar que não está imposta qualquer tipo de obrigatoriedade.
"É voluntária. Se não quiser, não faça, e se não o fizer, ninguém irá te processar", disse Silva.
O vice-ministro também destacou que, a partir de 1º de janeiro, passará a valer a exigência da apresentação do comprovante de vacinação para acesso a restaurantes, supermercados, entre outros locais públicos e privados.
Caso a pessoa não esteja imunizada, deverá apresentar um exame PCR com resultado negativo, feito 48 horas antes do local que pretende acessar.
"Vai ser exigido para proteger a saúde da população", disse Silva.
A Bolívia contabiliza 577.808 casos e 19.554 mortes por covid-19 desde o início da pandemia.
No país, foram aplicadas 9.509.864 doses de vacinas, seja de primeira, segunda ou terceira dose, de acordo com balanço mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde. EFE
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