OMS mantém emergência internacional para covid-19 apesar de menor letalidade
O Comitê de Emergência da OMS, reunido por mais de quatro horas na última sexta-feira, aconselhou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que aprovou esta proposta, a manter este nível de alerta, disse um comunicado divulgado hoje.
Presidido pelo Dr. Didier Houssin, o comitê, que se reúne aproximadamente a cada três meses para analisar a evolução da pandemia, considerou que o risco global associado a ela permanece alto, em parte devido ao surgimento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2, como a ômicron, já dominante no planeta.
Entre as recomendações emitidas pelo comitê em sua sexta reunião, destaca-se o pedido de que a OMS acelere as pesquisas sobre a eficácia das vacinas e a duração da imunidade que elas proporcionam.
Também sugere que as limitações às viagens internacionais devem ser limitadas e baseadas em dados, depois que em novembro do ano passado o alerta para a variante omicron ter afetado novamente o tráfego aéreo global e não impediu a transmissão dessa nova cepa do coronavírus.
Dada a distribuição desigual de vacinas que persiste globalmente e dúvidas sobre sua eficácia em conter a transmissão, o comitê insiste que os governos não devem exigir comprovação de vacinação de viajantes internacionais.
Os especialistas da OMS consideram que, embora as vacinas tenham perdido eficácia na prevenção da disseminação e transmissão do coronavírus, elas ainda são eficientes na prevenção de formas graves da doença, incluindo casos fatais. EFE
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