OMS verificou 226 ataques contra o sistema de saúde durante guerra da Ucrânia
"São uma média de quase três ataques por dia", disse o representante do escritório europeu da OMS, em entrevista coletiva concedida em Kiev.
Kluge afirmou que dois terços das ações contra instalações sanitárias ocorridas neste ano em todo o planeta, foram na Ucrânia.
Segundo informações que a OMS conseguiu confirmar, nos ataques, morreram 75 pessoas e 59 ficaram feridas.
O escritório europeu da agência, que abrange a Rússia e outras antigas repúblicas soviéticas, não apresentou detalhes sobre as vítimas, alegando questões de segurança.
Kluge, que ontem visitou instalações atingidas na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, aproveitou para expressar o "imenso apreço e admiração" para os profissionais de saúde do país.
"Mostraram uma tremenda coragem e dedicação desde o início da guerra. Fazem o impossível, se mantém firmes e salvam vidas", garantiu.
O diretor regional da OMS anunciou que, nesta semana, se reunirá com representantes do governo ucraniano para obter mais informações sobre os desafios locais, entre os quais, disse conhecer a necessidade de acesso aos medicamentos por pacientes crônicos.
Além disso, Kluge destacou a necessidade de reforçar os serviços voltados para a saúde mental, já que uma em cada cinco pessoas na região do conflito desenvolverão problemas "sérios" neste campo; além do apoio para os sobreviventes da violência e dos abusos sexuais.
O líder do braço europeu da OMS ainda apontou a necessidade de colocar a saúde "no centro dos esforços de reconstrução e recuperação", destacando, por exemplo, o problema do fornecimento de energia elétrica para os hospitais e centros de saúde.
Kluge informou que a OMS trabalha para oferecer geradores, mas que, no longo prazo, é avançar para o uso de energias renováveis, garantindo assim a sustentabilidade do sistema de saúde.
O diretor regional explicou ainda que a OMS garantiu à Ucrânia mais de 500 toneladas cúbicas de material médico, o que inclui medicamentos, equipamentos para o tratamento de pacientes, ambulâncias, entre outros. EFE
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