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Fora da Cúpula das Américas, Cuba exalta fórum paralelo nos EUA

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel - Mikhail Svetlov/Getty Images
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel Imagem: Mikhail Svetlov/Getty Images

07/06/2022 17h19

Havana, 7 jun (EFE).- A Cúpula dos Povos - um fórum paralelo à 9ª edição da Cúpula das Américas - "será o verdadeiro evento político transcendental para nossos povos", disse nesta terça-feira o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, um dia depois de ter sido excluído da reunião regional de líderes, realizada nesta semana em Los Angeles (EUA).

"Vários movimentos políticos e sociais da América Latina e uma ampla participação de diferentes setores nos Estados Unidos vão se encontrar em Los Angeles, na Califórnia, para celebrar a Cúpula dos Povos", escreveu o líder cubano no Twitter.

Mais de 150 organizações dos Estados Unidos e da América Latina vão participar desse evento alternativo de amanhã a 10 de junho em oposição à ausência de questões de imigração e minorias na Cúpula das Américas, que começou ontem.

Representantes da sociedade civil cubana pró-governo, como a jornalista Cristina Escobar, a cientista Tania Crombet e o músico Israel Rojas, irão à reunião alternativa, de acordo com o programa do evento. No entanto, a ativista cubana Saily González denunciou que as autoridades de seu país não lhe permitiram viajar para os Estados Unidos para participar do fórum da sociedade civil da Cúpula das Américas, que termina na sexta-feira.

Apesar das críticas de vários países, os Estados Unidos descartaram formalmente ontem convidar representantes dos governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela por considerar que não atendem aos padrões democráticos.

Após ficar de fora, Havana acusou Washington de manter uma posição "discriminatória e inaceitável", além de "antidemocrática e arbitrária".