Presidente eleito da Colômbia se reúne com embaixadores europeus em Bogotá
De acordo com o vencedor do pleito realizado há quase duas semanas, o encontro serviu para firmar as bases uma "agenda a ser construída" no futuro.
"Haverá um diálogo frutífero entre a Colômbia e a Europa, em torno da paz e da solução da crise climática", disse Petro, pouco depois do encontro.
O presidente eleito aproveitou para apresentar aos diplomatas o indicado a ministro das Relações Exteriores do governo que liderará, o político conservador Álvaro Leyva Durán.
Estiveram na reunião os embaixadores da Bélgica, Bert Schoofd; República Tcheca, Katerina Lukesova; Dinamarca, Eric Hoeg; Alemanha, Peter Ptassek; Irlanda, Fiona Nic Dhonnacha; Espanha, Joaquín de Arístegui; Itália, Gherardo Amaduzzi; Unión Europea, Gilles Bertrand; além da chefe da Missão Adjunta da França, Sonia Barbry.
Petro afirmou no encontro a importância da capacidade da região onde está inserida a Colômbia de absorver CO2, graças à Floresta Amazônica, além das grandes reservas de carbono e petróleo.
Por causa disso, propôs um fundo mundial de compensação, que "já existe, mas não existiu a vontade política de financiá-lo".
"Os países que têm geração de energias de extração de combustíveis fósseis podem ser compensados economicamente para não fazê-lo", disse Petro.
O presidente eleito ainda se manifestou sobre a tragédia registrada hoje na penitenciária de Tulua, no departamento de Valle del Cauca, em que morreram 51 presos após um incêndio.
Petro garantiu que o governo que liderará é pautado por um programa pautado pela "vontade e necessidade de que o sistema carcerário seja para a reabilitação do preso". EFE
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