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Em 1ª entrevista, Pelosi afirma que EUA não permitirão que China isole Taiwan

Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA - REUTERS/Issei Kato
Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos EUA Imagem: REUTERS/Issei Kato

Da Efe

10/08/2022 19h15Atualizada em 10/08/2022 19h32

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos não permitirão que a China isole Taiwan, declaração dada na primeira entrevista coletiva após a sua viagem à ilha na semana passada, visita que provocou uma crise com Pequim.

Pelosi disse que o objetivo da visita era reafirmar "a forte relação" entre os EUA e Taiwan com base no "status quo".

A congressista acrescentou que a viagem também serviu para mostrar o seu respeito pelo "sucesso" econômico e "entusiasmo" do seu povo pela democracia dos EUA e disse estar "muito orgulhosa" da delegação do Congresso dos EUA que liderou durante a viagem pela Ásia.

Na semana passada, Pelosi fez uma viagem à região, acompanhada por vários legisladores americanos, que a levou a Singapura, Malásia, Taiwan, Coreia do Sul e Japão.

A líder democrata disse nesta quarta-feira que foi com "humildade" e "respeito para ouvir, para aprender".

"Fui lá com os pontos de vista que o presidente (dos Estados Unidos, Joe Biden) tinha proposto e que partilhei com franqueza e respeito", observou Pelosi.

Taiwan começou na terça-feira manobras de guerra para testar as suas capacidades defensivas contra a China, que tem mobilizado forças militares em torno da ilha durante quase uma semana em retaliação à visita de Pelosi, a mais alta funcionária americana a viajar até a ilha em 25 anos.

Biden admitiu na segunda-feira que estava "preocupado" com a acumulação militar da China em torno de Taiwan, mas disse que não acreditava que fosse avançar mais.

Durante todo o processo, a Casa Branca procurou se dissociar da visita, enfatizando que a decisão foi pessoal de Pelosi.