Incêndio na Serra da Estrela já queimou cerca de 25 mil hectares
O incêndio foi considerado controlado no último sábado, após uma semana de atividade, mas reacendeu novamente na segunda-feira.
O comandante nacional da Proteção Civil de Portugal, André Fernandes, explicou hoje durante entrevista coletiva que nesta nova fase queimou cerca de 10 mil hectares, que se somam aos mais de 14,7 mil hectares anteriormente registrados.
Agora falta controlar 10% do incêndio, que já tem 160 quilômetros de diâmetro, e "trata-se" de uma frente aberta na encosta do município de Covilhã (distrito de Castelo Branco).
Desde o último dia 6, 21 pessoas ficaram levemente feridas, três feridos graves (que já receberam alta do hospital) e 46 atendidos.
O número de imóveis afetados pelo incêndio - duas casas -, além de prédios em ruínas, continua o mesmo.
Hoje, mais de 1,2 mil militares, 393 forças terrestres e 14 forças aéreas participam do combate ao incêndio, acrescentou Fernandes.
No total, foram registrados 28 incêndios rurais em Portugal continental nesta quarta, que mobilizaram cerca de 1,7 mil militares e 15 meios aéreos.
Portugal sofre há mais de um mês com uma onda de incêndios rurais que não tem dado trégua às autoridades, que devem também contrariar os efeitos das condições meteorológicas adversas, com tempo seco, temperaturas elevadas e vento.
Todo o território continental está em uma situação de seca extrema ou severa, após um mês de julho "muito seco" e com as temperaturas mais elevadas dos últimos 92 anos, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (Ipma), que hoje advertiu para o início de uma onda de calor em Portugal que se prolongará até ao final de setembro. EFE
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