Especialistas da ONU pedem recuo de grupos armados pelo fim do conflito na República Centro-Africana
Um grupo das Nações Unidas de especialistas em direitos humanos apelou nesta quinta-feira (19) para que todas as partes na República Centro-Africana (RCA) declarem pausa imediata e incondicional da violência, controlem suas forças e milícias e parem de atacar civis.
"A atual violência chocante na República Centro-Africana ameaça se tornar um conflito sectário de larga escala entre comunidades cristãs e muçulmanas, mas isso pode e deve ser interrompido agora", disseram os especialistas da ONU, expressando grave preocupação com a escalada da violência no país e a rápida deterioração dos direitos humanos e da situação humanitária.
Os conflitos armados foram intensificados nas últimas semanas, às vezes em locais sacros, com cristãos e muçulmanos lançando ataques de represália uns contra os outros em vários lugares num país que nunca havia experimentado tamanha violência sectária.
Atrocidades foram relatadas por todas as partes, sugerindo um aumento rápido das vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. Foram documentados ataques retaliatórios e execuções arbitrárias por elementos armados de ambos os lados, recrutamento de crianças-soldado, ataques a instalações médicas e um número crescente de estupros.
"No entanto, há uma oportunidade de recuar da beira da guerra total com as terríveis consequências que isso acarreta e de estabelecer uma trégua imediata para permitir o diálogo e o início das negociações de paz", disseram os especialistas. "Pedimos que os líderes de todos os lados agarrem as oportunidades para evitar mais derramamento de sangue."
Os especialistas acolheram as ações do Conselho de Direitos Humanos, do Conselho de Segurança e também de autoridades da República Centro-Africana, e destacaram que uma abordagem coordenada é essencial par resolver a situação e garantir uma paz duradoura.
Eles pediram que a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos tome medidas urgentes para resolver a crise.
Também alertaram que algumas iniciativas para desarmar milícias estão deixando comunidades vulneráveis a ataques de forças de oposição. "Pedimos aos atores internacionais para monitorar de perto a situação para não deixar as comunidades indefesas."
"O acesso total, seguro e irrestrito deve ser fornecido às agências humanitárias em vista das centenas de milhares de pessoas deslocadas no país e da rápida deterioração da situação humanitária", destacaram.
"A atual violência chocante na República Centro-Africana ameaça se tornar um conflito sectário de larga escala entre comunidades cristãs e muçulmanas, mas isso pode e deve ser interrompido agora", disseram os especialistas da ONU, expressando grave preocupação com a escalada da violência no país e a rápida deterioração dos direitos humanos e da situação humanitária.
Os conflitos armados foram intensificados nas últimas semanas, às vezes em locais sacros, com cristãos e muçulmanos lançando ataques de represália uns contra os outros em vários lugares num país que nunca havia experimentado tamanha violência sectária.
Atrocidades foram relatadas por todas as partes, sugerindo um aumento rápido das vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. Foram documentados ataques retaliatórios e execuções arbitrárias por elementos armados de ambos os lados, recrutamento de crianças-soldado, ataques a instalações médicas e um número crescente de estupros.
"No entanto, há uma oportunidade de recuar da beira da guerra total com as terríveis consequências que isso acarreta e de estabelecer uma trégua imediata para permitir o diálogo e o início das negociações de paz", disseram os especialistas. "Pedimos que os líderes de todos os lados agarrem as oportunidades para evitar mais derramamento de sangue."
Os especialistas acolheram as ações do Conselho de Direitos Humanos, do Conselho de Segurança e também de autoridades da República Centro-Africana, e destacaram que uma abordagem coordenada é essencial par resolver a situação e garantir uma paz duradoura.
Eles pediram que a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos tome medidas urgentes para resolver a crise.
Também alertaram que algumas iniciativas para desarmar milícias estão deixando comunidades vulneráveis a ataques de forças de oposição. "Pedimos aos atores internacionais para monitorar de perto a situação para não deixar as comunidades indefesas."
"O acesso total, seguro e irrestrito deve ser fornecido às agências humanitárias em vista das centenas de milhares de pessoas deslocadas no país e da rápida deterioração da situação humanitária", destacaram.
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