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Desligou? Veja o que foi notícia no Brasil e no mundo durante o feriado

Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Do UOL, em São Paulo

11/09/2017 04h00

O UOL lista aqui alguns dos assuntos que se tornaram notícia nos últimos dias para quem resolveu viajar ou "se desligar" do noticiário desde a quinta-feira (7) até o domingo (10).

No cenário político, o empresário Joesley Batista teve a prisão oficializada no domingo (10) por ter omitido informações relevantes no acordo de colaboração premiada fechado com o MPF (Ministério Público Federal). Seu braço direito, Ricardo Saud, também está na carceragem da PF (Polícia Federal).

Na Operação Lava Jato, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi preso após a Polícia Federal ter descoberto um “bunker” vinculado ao político no qual foram encontrados R$ 51 milhões. Houve também uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra caciques do PMDB sob a acusação de organização criminosa.

Lá fora, a passagem do chamado furacão Irma causou estragos pelas ilhas do cinturão à direita de Cuba, Haiti, Porto Rico no Mar do Caribe e ainda pela Flórida, nos Estados Unidos. E um terremoto de 8,2 graus de magnitude deixou mais de 90 mortos no México. 

Confira a seguir o que foi notícia durante o feriado.

Furacão Irma deixa rastro de destruição

Furacão Irmã deixa rastro de destruição na Ilha de São Martinho - AP  - AP
Furacão Irma deixa rastro de destruição na Ilha de São Martinho
Imagem: AP

O furacão Irma, com ventos de 250 km por hora, deixou um rastro de destruição pelo Caribe, onde ao menos 25 pessoas morreram. O furacão teve intensidade maior refletida nos estragos pelas Ilhas Virgens Americanas, por Barbuda, pelas Ilhas de São Martinho e de São Bartolomeu, por Porto Rico, pela República Dominicana e por Cuba. Na Flórida, foi rebaixado à categoria 2, com ventos de até 177 km/h, mas causou ao menos três mortes. Ainda não foi possível mensurar todos os danos e vítimas. Leia mais

Joesley Batista e Ricardo Saud são presos em SP

Joesley - Nelson Antoine/AP - Nelson Antoine/AP
Joesley Batista segue para a sede da PF em São Paulo, onde se entregou à Justiça
Imagem: Nelson Antoine/AP
No domingo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, responsável pela Lava Jato no Supremo, autorizou o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o empresário Joesley Batista, da JBS, e o executivo Ricardo Saud.

Eles se entregaram na Superintendência da PF em São Paulo e ficarão detidos por cinco dias. Na segunda-feira (11), devem ser transferidos para Brasília.

"Entendo que os delatores ao assinarem a delação cumpriram rigorosamente tudo o que lhes era imposto", disse o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado dos delatores. "Meus clientes agiram com lealdade e continuam à disposição do Poder Judiciário ressaltando a confiança no Supremo Tribunal."

Fachin disse ser necessária a prisão dos dois por causa da “probabilidade de que os representados, uma vez em liberdade, possam interferir no ato de colheita de elementos probatórios”. “Há indícios de má-fé por parte dos colaboradores ao deixarem de narrar, no momento da celebração do acordo, que estavam sendo orientados por Marcello Miller, que ainda estava no exercício do cargo, a respeito de como proceder quando das negociações, inclusive no que diz respeito a auxílio prestado para manipular fatos e provas, filtrar informações e ajustar depoimentos”, disse na decisão.

Ele não determinou a prisão do ex-procurador Marcello Miller, por não ver “elemento indiciário” de que ele tenha sido “cooptado pela organização criminosa” com a “consistência necessária à decretação da prisão temporária”. Miller nega ter cometido ato ilícito. Leia mais

Geddel Vieira Lima é preso e levado para Papuda

Detido pela Polícia Federal, Geddel Vieira Lima chega ao aeroporto de Brasília  - Sergio Lima/AFP - Sergio Lima/AFP
Detido pela Polícia Federal, Geddel Vieira Lima chega ao aeroporto de Brasília
Imagem: Sergio Lima/AFP

A Polícia Federal prendeu o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) na manhã de sexta-feira (8). Ele foi levado para o presídio da Papuda, no Distrito Federal. O pedido de prisão foi feito após a descoberta de um "bunker" vinculado ao político no qual foram encontrados R$ 51 milhões. A PF afirmou que o dinheiro de origem ilícita é "decorrente das atividades criminosas praticadas" por Geddel quando foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. A defesa do político informou que só se manifestará quando tiver "acesso aos autos, especialmente aos documentos que são mencionados no decreto prisional". Leia mais

Janot denuncia caciques do PMDB por organização criminosa

A partir do alto à esq., em sentido horário, os senadores do PMDB Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Valdir Raupp (RO), Edison Lobão (MA) e Jader Barbalho (PA) - Arte UOL - Arte UOL
A partir do alto à esq., em sentido horário, os senadores do PMDB Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL), José Sarney (AP), Valdir Raupp (RO), Edison Lobão (MA) e Jader Barbalho (PA)
Imagem: Arte UOL

Rodrigo Janot, procurador-geral da República, ofereceu denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal), na sexta-feira (8), contra cinco senadores e dois ex-senadores do PMDB, acusados de integrar organização criminosa e receberam R$ 864 milhões em propina. Os senadores Edison Lobão (MA), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Jader Barbalho (PA), além do ex-presidente da República José Sarney (AP) e do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado (CE) teriam gerado prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos cofres da Petrobras e de R$ 113 milhões aos da Transpetro. Janot pediu que os denunciados sejam condenados à prisão de três e oito anos, perda de função pública e pagamento de multa de R$ 200 milhões. Os investigados negaram as suspeitas. Leia mais

Terremoto de 8,2 graus deixa mais de 90 mortos no México

Muro de casa, em Oaxaca, caiu durante tremor que atingiu sul do México - Luis Alberto Cruz/AP - Luis Alberto Cruz/AP
Muro de casa, em Oaxaca, caiu durante tremor que atingiu sul do México
Imagem: Luis Alberto Cruz/AP

Um terremoto de 8,2 graus de magnitude na costa do Pacífico mexicano, o maior em 100 anos, deixou mais de 90 mortos nos Estados de Oaxaca, Tabasco e Chiapas na quinta-feira (7) à noite, divulgaram as autoridades locais. Na costa do Pacífico central e sul do México, um alerta de tsunami foi ativado para a possibilidade de ondas de até quatro metros. Houve mais de 800 réplicas após o fenômeno principal. Leia mais

Denúncia contra Dilma e Lula vai para a 1ª instância

Dilma e Lula - Paulo Uchôa/Leia Já Imagens/Estadão Conteúdo - Paulo Uchôa/Leia Já Imagens/Estadão Conteúdo
Dilma e Lula em evento em Pernambuco
Imagem: Paulo Uchôa/Leia Já Imagens/Estadão Conteúdo
A denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e o ex-ministro Aloizio Mercadante por obstrução à Lava Jato será encaminhada para a primeira instância por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. O ministro determinou a remessa do caso para a Justiça Federal do Distrito Federal, por não haver autoridade com foro privilegiado entre os denunciados. Na primeira instância, os processos têm um tempo médio menor de duração do que no STF.

STF julgará se Janot pode atuar em processos contra Temer

Rodrigo Janot, procurador-geral da República - Antônio Cruz/Agência Brasil - Antônio Cruz/Agência Brasil
Rodrigo Janot, procurador-geral da República
Imagem: Antônio Cruz/Agência Brasil

Apresentado pela defesa do presidente Michel Temer (PMDB) no mês passado, o pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será julgado no plenário do STF nesta quarta-feira (13). Se o pleito for aceito, Janot estará impedido de atuar nos processos contra o presidente e teria de ser substituído por outro representante da PGR (Procuradoria-Geral da República). Temer foi alvo de denúncia apresentada por Janot por suspeitas de corrupção passiva e é investigado em um inquérito que apura se o peemedebista cometeu os crimes de obstrução da Justiça e se pertence a organização criminosa. O mandato de Janot no comando da PGR termina no próximo dia 17. Leia mais