Guerra, Trump e China possibilitam acordo antes impossível
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Depois de 25 anos de negociações, Mercosul e União Europeia chegaram a um acordo comercial que envolve mais de 718 milhões de pessoas e um PIB conjunto de US$ 22 trilhões. A ratificação entre os países do Velho Continente ainda não está garantida e será difícil, mas um passo importante foi dado.
Na Folha, os pesquisadores Gustavo Müller e Bruno Theodoro Luciano fazem uma análise da parceria e seus impactos sobre os dois blocos.
Jamil Chade avalia o cenário geopolítico que pressionou os atores, especialmente a UE, a fazer o acordo deslanchar. "Foram necessários uma guerra, uma ameaça protecionista, o avanço da extrema direita e um abalo geopolítico gerado pela China para um acordo quase impossível ser transformado em um pacto", diz.
Josias de Souza foca especificamente no efeito da eleição do protecionista Donald Trump sobre a assinatura da parceria. "Subitamente, quase todos passaram a falar a mesma língua na Babel em que havia se convertido a negociação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. O protagonista da concórdia, suprema ironia, é um personagem ausente das articulações: Donald Trump", argumenta.
- Gustavo Müller e Bruno Theodoro Luciano: Acordo Mercosul-UE é necessário, mas caminho ainda é longo
- Jamil Chade: Mercosul-UE: Guerra, Trump e China possibilitam acordo antes impossível
- Josias de Souza: Efeito Trump estreita a inimizade entre Mercosul e União Europeia
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