Brasil tenta caminho diplomático no "tiro no pé" das tarifas do aço

O governo e representantes da indústria do aço fecharam um plano de, em vez de retaliar os EUA imediatamente, buscar canais de negociação com os norte-americanos, informa Raquel Landim. "O objetivo é deixar o assunto 'decantar" e tentar restabelecer o acordo de cotas, que vigorou de 2018 até agora, por meio de contatos diplomáticos nos dois países e pela atuação do setor privado no Congresso americano'.
"É o melhor caminho", diz Josias de Souza ao UOL News. "É preciso aguardar para ver até que ponto essas medidas adotadas pelo Trump, mais draconianas do que ele havia implementado em 2018, ficarão em pé. O mercado americano precisa de aço, e o Brasil responde por 15% desse suprimento".
Na Folha, o economista Bernardo Guimarães cita estudos sobre os efeitos de medida semelhante à de Trump tomada por George W. Bush em 2002 e conclui que a taxação é um "tiro no pé". "Politicamente, a medida parece uma demonstração de força, do tipo que deixa a base de apoio do presidente Trump fascinada. Contudo, os custos econômicos não vão demorar para aparecer e vão persistir, mesmo depois de a tarifa ser revogada".
- Josias de Souza: Diplomacia brasileira sugere canal de negociação com Trump
- Bernardo Guimarães: A tarifa no aço é um tiro no pé
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