Dino aprova plano de transparência e libera parte das emendas parlamentares

O ministro do STF Flávio Dino homologou ontem o plano de trabalho apresentado pelo Congresso e pelo Executivo para dar transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares, mas manteve ressalvas impostas anteriormente. A decisão diz que não há impedimentos para a liberação dos recursos se as regras forem cumpridas, e permite a retomada do pagamento dos repasses previstos no Orçamento 2025 e de anos anteriores, mas algumas modalidades seguem suspensas. São elas: as que não respeitem aos parâmetros definidos pelo STF; repasses anteriormente vetados pelo STF (como no caso das ONGs investigadas pela CGU); emendas para a área da saúde que não tenham sido enviadas para contas especificas para este fim; emendas Pix nas quais o ente público não tenha apresentado um plano detalhando; emendas de comissão e de bancada que não tenham sido registrados em ata pública os nomes dos parlamentares que indicaram o repasse. Dino, no entanto, afirmou que novos diálogos ainda serão necessários para lidar com todas as questões ainda existentes. Entenda.

Lucro da Petrobras cai 70% em 2024, para R$ 36,6 bilhões. A petrolífera divulgou os números na noite de ontem e disse que o resultado reflete a desvalorização do real frente ao dólar, que levou a um prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre, contra lucro de R$ 33 bilhões no mesmo período do ano anterior. O prejuízo ocorre depois de a empresa ter registrado grande lucro no ano passado. Em 2023, a Petrobras teve o segundo maior lucro líquido de sua história: R$ 124,6 bilhões. Ainda assim, a estatal anunciou que vai distribuir aos acionistas mais R$ 9,1 bilhões em dividendos pelo resultado de 2024. Para a presidente da companhia, Magda Chambriard, o lucro anual foi "excelente" e demonstra "a capacidade da empresa de gerar valores que são revertidos para a sociedade e para os investidores".

Comitê dos EUA aprova lei que impõe sanções contra Alexandre de Moraes. No Comitê Judiciário, a proposta "No Censors on our Shores Act" (Sem Censores em nosso território) estabelece a deportação e o veto de entrada nos EUA a qualquer estrangeiro que atue contra a liberdade de expressão, violando a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. Logo após, o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado norte-americano foi às redes sociais e mandou um alerta ao Brasil: "Respeito pela soberania é uma via de duas mãos com todos os parceiros dos EUA, incluindo o Brasil". O Itamaraty rebateu o recado, sinalizando que não vai aceitar a distorção dos fatos no país. "O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988", diz a nota. Toda essa crise foi gerada pelas decisões de Moraes para bloquear no país plataformas — como o X, no ano passado, e mais recentemente a Rumble — por descumprirem determinações judiciais.

Brancos com ensino superior são mais que o dobro de pretos e pardos. Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados ontem pelo IBGE, mostraram que a proporção da população brasileira com mais de 25 anos com ensino superior triplicou entre 2000 e 2022. A proporção da população preta e parda quintuplicou nos últimos 22 anos, mas ainda representa menos da metade da registrada entre os brancos. Em 2000, o Brasil tinha 6,8% da população acima de 25 anos com ensino superior completo. Em 2022, essa proporção subiu para 18,4%. Entre a população preta e parda, o país tinha 2,1% com ensino superior, em 2000. O número subiu para 5,2% em 2010, e chegou a 11,7% em 2022. A proporção passou de 2,4% para 12,3%, no período e tem um crescimento acelerado, mas ainda muito distante de atingir uma igualdade. Entre os brancos, são 25,8% com ensino superior em 2022. Essa proporção era de 9,9%, em 2000, e 16,6% em 2010. Veja todos os números.

Morre aos 39 anos Michelle Trachtenberg, atriz de 'Gossip Girl'. Segundo a imprensa dos Estados Unidos, Michelle foi encontrada por sua mãe na manhã de ontem em um apartamento de Nova York. A causa da morte não foi revelada, mas fontes citadas pela mídia local dizem que ela pode ter tido complicações após um transplante de fígado, o corpo da atriz pode ter rejeitado o órgão e ela teria sofrido uma parada cardíaca. A atriz interpretou Georgina Sparks na série "Gossip Girl" e também era conhecida por seu trabalho como a irmã mais nova de "Buffy: A Caça-Vampiros". Saiba mais sobre ela.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.