Presidente do INSS é alvo de ação da PF e deixa cargo após ordem de Lula

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto, deixou o cargo ontem após uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União para combater um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. A exoneração foi publicada no início da noite em edição extra do Diário Oficial e, segundo relatos de auxiliares de Lula, a orientação para a demissão foi dada pelo presidente ao ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, depois que ele soube do teor das investigações. A ação da PF teve como objetivo combater um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões que, de acordo com as investigações, movimentou um valor de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, mas ainda será apurado qual a porcentagem deste valor foi feita de forma ilegal. Antes de oficializar a sua demissão, Alessandro Stefanutto e outros cinco funcionários do INSS foram afastados pela Justiça. A defesa de Stefanutto não quis se pronunciar por não ter tido acesso ao processo. Saiba mais.

Presidente da Telebras assumirá ministério das Comunicações. O presidente Lula aceitou o nome de Frederico de Siqueira Filho como o novo ministro das Comunicações em substituição de Juscelino Filho, demitido após ser denunciado pela PGR por desvio de emendas parlamentares quando era deputado. A indicação do presidente da Telebrás ocorreu em reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o líder do partido na Câmara, Pedro Lucas Fernandes, após ele ter recusado o convite de Lula, 12 dias após ele ter sido anunciado pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Segundo reportagem da Folha, após o constrangimento que a recusa causou ao Planalto, Alcolumbre afirmou a Lula que indicaria outro nome que fosse de perfil técnico para o cargo, sem filiação partidária. Siqueira Filho deve ser oficializado hoje no cargo.

STF intima Bolsonaro no hospital sobre trama golpista. Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, uma oficial de Justiça entrou no quarto de UTI em que Jair Bolsonaro está internado, em Brasília, para intimá-lo sobre o início do processo penal em que é acusado de tentativa de golpe de Estado. Em nota, o Supremo informou que esperava uma "data adequada" para entregar a intimação a Bolsonaro, que está internado desde o último dia 11 e foi submetido a uma cirurgia, e que o fez ontem porque "a divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem (22/4) demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje (23/4)". O ex-presidente participou de uma live em que conversou com os filhos Flávio, Eduardo e Carlos, além do ex-piloto Nelson Piquet. A partir da entrega desta intimação, começa a contar o prazo de cinco dias para a apresentação da defesa prévia dos acusados, que é a parte inicial do processo. Saiba mais.

Bolsonaro reclama de intimação e fala em 'tribunais de Hitler'. O ex-presidente divulgou um vídeo que mostra o momento em que a oficial de Justiça entra em seu quarto de UTI para intimá-lo da abertura do processo penal sobre a trama golpista. Ele aparece falando por cerca de 11 minutos com ela, mostrando-se contrariado com a decisão de comunicar a abertura do processo enquanto ele está internado. "A senhora tem ciência que está dentro de uma sala de UTI, no hospital?", disse. E chegou a comparar a atuação da oficial às pessoas que cumpriam ordens da Alemanha nazista. "Você só está cumprindo ordem aqui, mas o pessoal dos tribunais do Hitler também cumpriu sua missão: colocavam judeus na câmara de gás. Todos pagaram seu preço um dia. Não vai ser diferente no Brasil". Veja o vídeo.

Cerca de 20 mil visitam caixão do papa no 1º dia de velório. O corpo de Francisco foi levado para a Basílica de São Pedro na manhã de ontem e o velório foi aberto para visitação pública. O número de visitantes foi informado pelo Vaticano. A fila para ver o caixão chegou a durar quatro horas no meio da tarde. Segundo o Vaticano, cerca de 4.000 profissionais de mídia, entre jornalistas e operadores, registraram-se junto à sala de imprensa para trabalhar na cobertura do funeral.

Velório foi reaberto e ocorre até às 19h de sexta-feira. A Basílica de São Pedro já foi reaberta nesta quinta e o velório do papa seguirá até a meia-noite. O Vaticano informou que, no sábado, às 10h (horário local), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dos nove dias de luto e orações em honra ao pontífice. A celebração ocorrerá no átrio da Basílica de São Pedro. Logo depois ocorrerão as despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias, e o caixão será levado novamente para o interior da Basílica. De lá, o corpo do papa será transferido para a Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento de forma reservada. O caixão fará um percurso de cerca de 6 km em velocidade de cortejo para que as pessoas possam se despedir de Francisco. Saiba mais.

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