STF ouve hoje última testemunha de cúpula da trama golpista

Após duas semanas de depoimentos, o Supremo Tribunal Federal ouve hoje o senador e ex-ministro Rogério Marinho e encerra essa fase do julgamento contra o núcleo central da trama golpista. Foram ouvidas 51 testemunhas na ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas. Até aqui, as defesas dos réus não conseguiram derrubar as principais teses da denúncia e acabaram desistindo dos depoimentos de 28 pessoas durante o processo. A ação deve avançar agora para a próxima fase, que são os interrogatórios dos próprios réus, incluindo Bolsonaro. Eles irão depor diante da PGR, das defesas de todos os denunciados e do ministro Alexandre de Moraes, que poderá fazer questionamentos. Ainda não há data para os interrogatórios começarem. Leia mais.
Empresas fazem milhares de cobranças indevidas a aposentados do INSS. Uma investigação feita pelo UOL indica que os descontos irregulares em aposentadorias e pensões do INSS não se restringem às associações investigadas pela Polícia Federal, mas se estendem também a empresas do ramo de seguros, empresas financeiras e clubes de benefícios. Esses descontos não são feitos pelo INSS, mas por meio de débitos automáticos nas contas bancárias onde os benefícios são pagos. Segundo o levantamento, há casos de beneficiários que recebem descontos de diferentes empresas no mesmo mês, nos valores que variam de R$ 30 a R$ 90 e que chegam a reduzir benefícios de um salário mínimo em até 25%. Leia a reportagem.
Em meio à crise do IOF, Lula prega diálogo com o Congresso. O presidente Lula disse ontem durante evento do PSB nacional que é preciso ampliar o diálogo com o Congresso Nacional e tomar decisões em conjunto com os parlamentares. Ao lado do presidente da Câmara, Hugo Motta, Lula afirmou que o governo "tem de aprender que, quando quiser ter uma decisão que seja unânime" o correto "é chamar as pessoas para tomar a decisão junto". A declaração ocorre em um momento em que o governo quer evitar que o Congresso derrube o decreto que aumentou a alíquota do IOF. Antes do discurso de Lula, Motta disse que o país precisa de pautas "muito mais produtivas" e defendeu foco nos "problemas reais" do país. Na semana passada, Hugo Motta deu ao governo 10 dias para que apresente alternativas ao aumento do IOF e advertiu que o clima na casa é para derrubada do decreto.
Ucrânia destrói 41 aviões da Rússia às vésperas de negociação de paz. Um dia antes de se reunir com a Rússia para mais uma tentativa de negociar um cessar-fogo, a Ucrânia atacou bases aéreas russas e danificou 41 aviões de guerra na Sibéria. A ofensiva ocorreu horas após a Rússia usar 472 drones e sete mísseis para atacar o país durante a noite. O governo ucraniano afirmou que foi a maior ofensiva desde o início do conflito, em fevereiro de 2022. Pelo menos 12 soldados morreram e mais de 60 ficaram feridos após um projétil atingir um campo de treinamento. O ataque da Ucrânia à Sibéria foi um dos mais importantes da guerra. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ofensivas em cinco regiões e disse que as defesas aéreas não conseguiram repelir os ataques em duas delas. O encontro entre as duas partes para negociação de paz está previsto para ocorrer hoje, na Turquia. Saiba mais.
Em provável último jogo pelo Santos, Neymar faz gol de mão e é expulso. O Santos fez ontem a penúltima partida antes da pausa no Campeonato Brasileiro para a realização do Super Mundial de Clubes da Fifa. Após um longo período sem jogar por conta de lesões, Neymar entrou em campo, mas acabou expulso depois de levar o segundo cartão amarelo por tentar fazer um gol com a mão. Por conta disso, o jogador está suspenso da próxima partida contra o Fortaleza e, como seu contrato com o clube vai até 30 de junho, ele pode não atuar mais pelo Peixe. A continuidade de Neymar é incerta. Nos últimos dias, ele evitou falar sobre o tema e só detalhou a decisão sairá após o dia 12. Depois do jogo, Neymar foi às redes sociais e pediu desculpas aos companheiros e à torcida do Santos. Leia mais.
Governo federal gastou R$ 3,5 bi em viagens sob sigilo para servidores desde 2014. Reportagem da Folha analisou informações de viagens de servidores registradas no Portal da Transparência de 2014 até abril de 2025 e constatou que uma em cada oito viagens realizadas no período teve o nome do profissional público ocultado. Informações sobre o motivo e destino da viagem, além de cargo e função do servidor, também estão sob sigilo. O governo federal gastou cerca de R$ 3,5 bilhões com passagens e diárias, que incluem hospedagem, alimentação e deslocamento, em valores que são depositados diretamente na conta do profissional. O levantamento mostra ainda que o governo Bolsonaro foi o que mais ocultou os nomes dos servidores em viagens, seguido da gestão atual de Lula, da presidente Dilma e depois de Michel Temer. Veja os números.
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