A melhor suíte do mundo e outros tetos

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Há tetos e tetos em São Paulo. Desde que a cidade se tornou capital econômica do país, existe o desequilíbrio entre imóveis para os muito ricos e para os muito pobres. Também há quem exija muito e há quem apenas se contente com o seu cantinho bem cuidado.
Agora, a capital ostenta a melhor suíte de hotel do mundo, conforme a HD Awards 2025, premiação da revista americana Hospitality Design, especializada em hotelaria.
A cobertura triplex Penthouse Suite do hotel Rosewood São Paulo conquistou o prêmio por seu design sofisticado com toques de luxo contemporâneo combinado a elementos da herança cultural brasileira.
Desbancou na final suítes de hotéis em Nova York, Londres e Kailua-Kona, no Havaí. No total, quase 900 quartos concorreram ao prêmio.
Uma diária na Penthouse Suite custa a partir de US$ 50 mil (R$ 278 mil), apontou estimativa da revista Forbes no segundo semestre de 2024. Leia aqui matéria completa do UOL.

Em contraponto, está difícil ocupar a Vila dos Idosos, prédio municipal destinado à moradia de pessoas de baixa renda com mais de 65 anos, no bairro do Pari. São 145 unidades, mas há reclamações de falta de atendimento. A Prefeitura não explicou o motivo de quase um terço das unidades estarem vazias. Apenas 98 estão ocupadas.
Também não respondeu sobre qual é a demanda para morar no local e se há pessoas na fila. Mas afirmou que esse programa não será descontinuado.
Moradores da Vila dos Idosos reclamam que apartamentos de pessoas que morrem ficam fechados e desocupados. Outros moradores que necessitam de cuidados padecem de abandono.
Além disso, um dos elevadores na entrada do conjunto está quebrado há um mês e a previsão é de que o conserto demore mais uns três meses para acontecer. Leia aqui matéria da Folha de S. Paulo.

Mas existe quem dispensa luxo e não passa por complicações financeiras que acaba encontrando seu lugar ideal para habitar.
A médica Thaís Albuquerque, 38, nascida e criada em São Paulo, nunca se acostumou a morar em apartamentos e acalentou por anos o sonho de ter uma casa numa vila. Passou anos achando que não conseguiria.
"Até onde eu sabia, casa de vila era uma coisa muito cara, inacessível. Eu até acompanhava alguns perfis de imóveis na internet e achava surreal. Não tinha como fazer um investimento daquele", contou Thaís.
Até que, um dia, ela conseguiu realizar seu desejo ao passear pelo bairro do Ipiranga, onde já morava num apartamento, e viu uma casa com anúncio de venda dentro de uma vila.
Ela ligou para a imobiliária e descobriu que o valor a desembolsar era bem menor do que ela imaginava.
A casa que Thaís adquiriu é um sobrado dos anos 1950 que passou por reforma em 2019. Tem 140 m² de área construída num terreno de 70m².
"Do portão para dentro, parece uma cidadezinha do interior. A gente nem ouve o barulho da rua", comemora Thaís, que já morou por um tempo em São José do Rio Preto (SP). Leia matéria completa do UOL.
"Passageiro reborn"

O produto não é exatamente novo, mas agora foi "rebatizado" por causa da onda de bebês reborn. Trata-se de um boneco inflável para ficar no banco de passageiro da frente de um carro para espantar criminosos.
O "passageiro reborn" é utilizado principalmente por mulheres que se sentem inseguras de expor que estão dirigindo sozinhas, colocando-se como alvo de possível violência nas ruas.
Esse boneco inflável tem até um nome de fábrica: chama-se Wilson, de acordo com seu criador em São Paulo, o artista plástico Roberto 'Juca' Amaral.
Ele vende o Wilson há cerca de 20 anos e não reclama do novo nome de reborn. O efeito do boneco segue o mesmo.
"Uma coisa que as pessoas não entendem é que, mesmo que ele não seja um segurança e não vá fazer nada, o Wilson traz uma confiança", explica Juca.
Mas há alertas do código de trânsito quanto ao uso de um passageiro reborn. Leia matéria do UOL.
Não dance na blitz de motos

Motociclistas devem ficar espertos para descuidos que podem fazer com que seu veículo seja apreendido em blitz.
O pátio da Barra Funda, na zona oeste, tem milhares de motos, e a cada dia os guinchos trazem mais veículos irregulares. A cena se repete em outros locais da cidade.
Os motivos mais comuns quase sempre estão ligados à documentação irregular. O principal é o atraso no licenciamento, seguido pela falta da carteira de habilitação (CNH com categoria "A").
Mas outras bobeadas podem levar à apreensão. Desde pneus desgastados, lâmpadas queimadas e falta de retrovisor até o estado geral de conservação da moto.
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Floriano Costa, Pai de um menino de 3 anos com epilepsia, na Marcha da Maconha na avenida Paulista em 14/6
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Marcas se afastam da diversidade

A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo acontecerá no domingo (22) na avenida Paulista. O evento anual terá sua cota costumeira de patrocinadores. O mesmo não se pode dizer de outras iniciativas LGBTQIA+ neste mês que celebra a diversidade.
Um exemplo é o da cantora trans Pepita, que já chegou a fazer 17 campanhas em junho de outros anos. Desta vez, fechou apenas uma. "O posicionamento que eu tenho, de ser muito militante, pode fazer com que eu não me encaixe mais nas marcas", ela lamenta.
Até uma cantora trans de destaque nacional como Pabllo Vittar passa por esse problema.
"Todo mundo pisou no freio. A Pabllo Vittar fazia 15, 20 campanhas em junho. Agora é uma ou duas e olhe lá", diz Fátima Pissarra, CEO da agência de marketing de influência Mynd, da qual Pabllo é uma das personalidades mais famosas do casting.
Já Ricardo Sales, CEO da consultoria Mais Diversidade, afirma ter captado agora metade do que arrecadou em 2024 para realizar a Feira Diversa, evento de empregabilidade e cultura LGBTQIA+ que chegou à 11ª edição no sábado (14).
No caso da Parada do Orgulho LGBT+, a organização considera que houve saídas de patrocinadores, mas isso foi compensado com a entrada de outros novos.
Leia matéria da Folha.
Crédito para bicicletas

Em sua coluna Ciclocosmo, na Folha, Caio Guatelli informa que a cidade testará um projeto que oferece créditos no Bilhete Único para quem usar a bicicleta nos deslocamentos diários. A iniciativa usará dados reais de ciclistas voluntários para elaborar políticas de incentivo à mobilidade ativa a fim de reduzir o uso do transporte motorizado.
O projeto-piloto, conduzido pelo IME-USP (Instituto de Matemática e Estatística da USP) e pelo FGV Cidades, com apoio da Fapesp, CNPq e Tembici, foi desenhado para ajudar a prefeitura a implantar o Programa Bike SP, uma lei de 2016 que, por falta de estudos, ainda não foi regulamentada.
Para participar, é necessário ser maior de idade, morador da cidade, ter uma bicicleta, um Bilhete Único ativo e conseguir pedalar.
As inscrições de voluntários ficam abertas até 30 de junho. A partir de julho, os selecionados devem usar um aplicativo de celular (disponível apenas para Android) para registrar seus deslocamentos em bicicleta.
E, em agosto, o experimento começa para valer: até duas viagens de bicicleta por dia poderão gerar créditos no Bilhete Único do participante. Leia coluna na Folha.
O que foi feito do Playcenter?

O parque de diversões Playcenter, na Barra Funda (zona oeste), reinou em São Paulo dos anos 1970 aos 1990 e mais de uma geração guarda lembranças nostálgicas das horas passadas nele.
Chegou a ter 1,6 milhão de visitantes por ano. Mas fechou as portas em 2012 para dar lugar a empreendimentos imobiliários.
Para muitos, ficou uma pergunta: que fim levaram os brinquedos mais famosos do Playcenter? A resposta: vários fins.
O mais recente: a montanha-russa Splash e o barco Viking deverão estrear no Animália Park, em Cotia (SP), em julho.
A montanha-russa alemã de duplo looping Colossus foi inicialmente vendida para o Dorney Park, no estado americano da Pensilvânia. Mas retornou para a Alemanha em 2008 e hoje faz parte de um circuito europeu de feiras itinerantes.
A Super Jet está atualmente no Parque Mutirama, em Goiás, que se encontra fechado desde abril por irregularidades.
A roda-gigante Gigantona, de 44 metros de altura, encontrou novo lar em 1999 no Hopi Hari em Vinhedo (SP), onde hoje é chamada de Giranda Mundi.
Dois outros brinquedos foram parar em 2012 na Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo: o Frog Hopper, uma espécie de elevador, e o Fire Chief, um caminhão de bombeiro que simula uma roda-gigante. Ambos seguem em operação no local.
Leia matéria no UOL.
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