Netanyahu colocou Trump em dilema

Após elencar defeitos de Donald Trump, Hélio Schwartsman, na Folha, lhe faz um elogio: "Ele não padece do apetite por intervenções militares no exterior que caracterizou tantos presidentes dos EUA".

A ofensiva israelense sobre o Irã pode fazer o republicano ter de agir de outra forma: só os EUA têm armas capazes de explodir instalações nucleares do país xiita. A estratégia, até agora, é de ameaçar o regime dos aiatolás ("a paciência está acabando") e buscar uma rendição, mas talvez isso não seja suficiente. "O regime iraniano, mesmo antes dos ataques israelenses, já estava na corda bamba. Admitir um cessar-fogo que não se distingue de capitulação aumentaria bastante a chance de a teocracia decretar seu próprio fim".

Wálter Maierovitch, depois de ecoar os receios do ex-premiê de Israel Ehud Barak de que os iranianos poderão retomar o programa nuclear com facilidade, acha exagerado o clima de ufanismo que diz estar acontecendo nas ruas de Jerusalém em decorrência dos ataques a Teerã. E vira suas setas contra Netanyahu: "Basta ter olhos para ver que aumentou o antissemitismo no planeta, em face do governo Netanyahu. Ele não soube combater, nos limites estabelecidos pela legítima defesa, o terrorismo do Hamas. Pelo excesso, consumou crimes de guerra e delitos contra a humanidade. Bibi visto como herói é algo inadmissível à luz do Direito, ainda que o expansionista Irã financie o terrorismo internacional e descumpra acordos nucleares".

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