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Saudita é condenado à prisão perpétua nos EUA por ligação com ataques a embaixadas na África

15.ago.1998 - Marine e investigador do FBI conversam diante do prédio da Embaixada dos EUA em Dar es Salaam, Tanzânia, após atentado - Brennan Linsley/AP
15.ago.1998 - Marine e investigador do FBI conversam diante do prédio da Embaixada dos EUA em Dar es Salaam, Tanzânia, após atentado Imagem: Brennan Linsley/AP

Em Nova York

15/05/2015 13h54

Um cidadão da Arábia Saudita descrito por autoridades norte-americanas como um importante assessor de Osama bin Laden foi condenado à prisão perpétua, nesta sexta-feira, por ligação com ataques a bomba contra embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia em 1998.

Khalid al-Fawwaz foi sentenciado pelo juiz distrital dos Estados Unidos Lewis Kaplan, após ser condenado por quatro acusações em fevereiro.

Ele não foi acusado de ajudar a planejar os ataques, que mataram 224 pessoas e deixaram mais de 4.000 feridos. Em vez disso, os promotores disseram que ele a "ponte para o Ocidente" de Bin Laden em Londres, disseminado as mensagens violentas do líder da Al Qaeda para a mídia e enviando suprimentos para membros do grupo na África.

Autoridades dos EUA também acusaram Al-Fawwaz de administrar um campo de treinamento da Al Qaeda no Afeganistão nos anos 1990 e de ajudar o grupo a estabelecer uma célula na capital do Quênia, Nairóbi, que mais tarde resultaram em ações de vigilância antes do ataque à embaixada lá.

Várias vítimas e familiares fizeram um apelo a Kaplan nesta sexta-feira para impor a pena de prisão perpétua a al-Fawwaz.

Al-Fawwaz foi preso em Londres em 1998 e extraditado em 2012 após uma disputa judicial. Ele é o 10º condenado por ligações com os ataques às embaixadas, de acordo com os promotores.