Wall Street recua por decisão do Banco do Japão e comentários de Icahn
Por Laila Kearney
(Reuters) - As bolsas dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira, após a decisão do banco central do Japão de não expandir os estímulos monetários surpreender negativamente os investidores e com a queda das ações da Apple no fim do dia, por observações do bilionário Carl Icahn, aumentar a pressão de venda.
O índice de referência S&P 500 teve seu pior dia em três semanas, ao recuar 0,92 por cento, a 2.075 pontos, enquanto o Dow Jones perdeu 1,16 por cento, a 17.832 pontos e o Nasdaq Composite caiu 1,19 por cento, para 4.805 pontos.
Nove dos principais índices setoriais do S&P 500 recuaram, com o de tecnologia da informação recuando 1,4 por cento e liderando as quedas. O índice de bens de consumo subiu 0,03 por cento.
"Isto realmente personifica o quão importante são as políticas dos bancos centrais para o mercado", disse o diretor de investimentos do BMO Private Bank, Jack Ablin.
As ações caíram no início do dia devido à decisão do Banco do Japão de manter a política monetária mesmo com a demanda global fraca e um aumento do iene, o que chocou os mercados particularmente após reportagens que diziam que o banco central japonês provavelmente aprofundaria as taxas de juros negativas.
Mas Wall Street caiu ainda mais no fim do dia, com o recuo das ações da Apple liderando a queda.
A Apple, que já vinha sofrendo com o resultado trimestral decepcionante, recuou ainda mais após o investidor bilionário Carl Icahn dizer que já não tem posição na empresa. As ações recuaram 3 por cento, para 94,87 dólares.
(Por Laila Kearney; reportagem adicional de Tanya Agrawal)