Alibaba diz a fornecedores para interromperem a venda de remédios online
Por John Ruwitch e Adam Jourdan
XANGAI (Reuters) - A gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba disse a fornecedores no site Tmall para sustar a venda de remédios, afirmando que um regulador local emitiu uma regra "urgente" sobre venda de medicamentos em plataformas terceirizadas.
A Alibaba citou uma circular da China Food and Drug Administration (CFDA) na província chinesa de Hebei sobre "medidas de controle urgentes relacionadas a medicamentos". A empresa não entrou em detalhes sobre os motivos.
A nova regra surpresa vem enquanto o governo promove vendas de medicamentos no mercado de balcão, com a expectativa de usar a tecnologia para resolver várias questões como preços altos de remédios e longas filas nos hospitais. Atualmente, as vendas de medicamentos são dominadas pelos hospitais públicos.
A regra aplica-se apenas às vendas de remédios em sites de mercado, disse a Alibaba. Esses sites, no entanto, geralmente proporcionam o maior volume de tráfego para farmácias e laboratórios farmacêuticos que vendem online.
"A partir de hoje, por favor não vendam ou despachem nenhum desses tipos de produtos", disse Alibaba. A orientação não se aplica a outros produtos médicos.
Um porta-voz da empresa disse à Reuters que o site de produtos médicos da Alibaba Yao.Tmall.com estava "cooperando e em conformidade com a nova política do governo para parar a venda de drogas online em plataformas de terceiros".
O CFDA de Hebei se recusou a comentar.