ESTREIA-Jackie Chan é policial atormentado na comédia "Fora do Rumo"
SÃO PAULO (Reuters) - Jackie Chan pode não se reinventar a cada filme, muito pelo contrário, mas há algo em seu carisma que injeta algum frescor mesmo à trama mais batida que ele possa estar fazendo pela enésima vez. Como é o caso de “Fora do Rumo”, que parece uma “releitura” de “A Hora do Rush”, que ele estreou com Chris Tucker, em 1998, e rendeu outras duas continuações, e mais uma a caminho.
Aqui, o “buddy movie” coloca Chan ao lado de Johnny Knoxville (mais conhecido pela série “Jackass”), como um policial e um golpista obrigados a unir forças numa travessia da Rússia à China, por meios inusitados.
Dirigido pelo veterano finlandês Renny Harlin, especialista em filmes de ação (que tem no currículo “Duro de Matar 2” e “A Ilha da Garganta Cortada”), o longa começa quando Chan, como o detetive de polícia chamado Bennie Chan, perde seu parceiro, em cujo corpo estão presos explosivos. Ele promete que cuidará da filha do amigo e vingará sua morte, causada por figurões do crime local.
Chan passa anos se culpando pela morte do amigo, protegendo a garota e perseguindo um sujeito conhecido como Matador, responsável pela morte de seu parceiro. O detetive desconfia do empresário Victor Wong (Winston Chao), e começa uma operação para prendê-lo. Quando esta dá errado e causa constrangimento público, seu chefe sugere que tire férias.
Logo é contatado pela garota que criou, Samantha (Fan Bingbing), que trabalha num cassino em Macau, e teve problemas com o personagem de Knoxville, Connor Watts. Isso é uma desculpa para unir os dois protagonistas, uma vez que a vida da garota está em risco, e o americano foi testemunha de um crime que pode ajudar Chan a colocar o assassino de seu parceiro finalmente na cadeia.
Boa parte do filme é uma viagem inusitada – que inclui um vilarejo da Mongólia, ao som de “Rolling the Deep”, de Adele, entre outras coisas – com momentos de humor. Há também cenas que parecem saídas diretamente de “Titanic”- que foi um grande sucesso na China. Harlin, por sua vez, não atrapalha o trabalho de Chan, deixando-o brilhar fazendo humor e suas habituais cenas de luta e correria. E, no fundo, é isso que importa.
(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)
* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb
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