Papa Francisco aceita convite de líderes religiosos do Sudão do Sul para visitar país
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco aceitou um convite para visitar o Sudão do Sul e pregar a paz no país assolado por lutas étnicas e políticas, disseram líderes religiosos depois de conversarem com o pontífice nesta quinta-feira.
"Ele aceitou o convite e disse que em princípio realmente quer ir", disse o reverendo Peter Gai Lual Marrow, da Igreja Presbiteriana do Sudão do Sul.
Marrow, Paulino Lukudu Loro, arcebispo católico da capital do Sudão do Sul, Juba, e o arcebispo episcopal Daniel Deng Bul Yak tiveram conversas com o papa, que havia lhes pedido que fossem ao Vaticano discutir a situação em sua terra.
O Sudão do Sul, país produtor de petróleo que se tornou independente em 2011, mergulhou em uma guerra civil em dezembro de 2013, quando uma disputa entre o presidente, Salva Kiir, e seu vice demitido, Riek Machar, degenerou em combates, muitas vezes envolvendo grupos étnicos. Os dois lados vitimaram civis, dizem grupos de direitos humanos.
Um pacto de paz de 2015 aparentemente encerrou a luta, mas foi violado com frequência, e grandes confrontos voltaram a irromper em julho.
O papa também precisaria de um convite do governo para realizar a visita. A maioria dos sul-sudaneses seguem crenças cristãs ou animistas tradicionais.
Nesta semana, o alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas alertou que o Sudão do Sul está testemunhando um crescimento no discurso de ódio e de incitação à violência contra certos grupos étnicos, o que pode resultar em atrocidades em massa se o governo não agir.
(Por Philip Pullella)
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