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Presidente da Tanzânia diz a forças de seguranças que persigam caçadores de vida selvagem

País tem sido prejudicado por caçadores buscando marfim - Lyu Tianran/Xinhua
País tem sido prejudicado por caçadores buscando marfim Imagem: Lyu Tianran/Xinhua

Fumbuka Ng'wanakilala

Da Reuters, em Dar Es Salaam

29/10/2016 17h43

O presidente da Tanzânia ordenou neste sábado que forças de segurança persigam criminosos que financiam redes organizadas por trás da caça de elefantes, dizendo que ninguém era "intocável".

A nação no leste da África é casa do famoso Serengueti, que abriga rica vida selvagem e a maior montanha da África, Kilimanjaro. O país depende da receita do turismo e dos safáris, mas tem sido prejudicado por caçadores buscando marfim para vender principalmente na Ásia. 

Desde que chegou ao poder, em 2015, o presidente John Magufuli prometeu extirpar a corrupção e a má administração.

"Prendam todos os envolvidos no comércio ilícito, ninguém deve ser poupado, independentemente da sua posição, idade, religião ... ou popularidade", disse Magufuli, em um comunicado. "Vão atrás de todos ... para que possamos proteger nossos elefantes do massacre."

Magufuli emitiu a diretiva depois de visitar o ministério de Turismo e Recursos Naturais da Tanzânia na capital comercial Dar es Salaam, onde ele viu 50 presas apreendidas de caçadores.