Governo do RJ quer aprovar caso Cedae na assembleia no começo de fevereiro, dizem fontes
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A votação do projeto para federalizar ou privatizar a companhia fluminense de saneamento Cedae será prioridade na volta das atividades na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e o governo quer colocar o tema em votação logo nas primeiras sessões de fevereiro disseram fontes a par do assunto.
A ideia é que a votação se dê antes dos demais projetos que incluem contrapartidas definidas no ajuste fiscal de cerca 62 bilhões de reais com a União. "A Cedae é prioridade zero", disse uma fonte familiarizada com o governo estadual.
A companhia é uma garantia oferecida pelo Rio para obter recursos necessários para a regularizar a folha de pagamento dos servidores, que está atrasada.
"Para ter o empréstimo de 3 bilhões de reais tem que resolver de cara a questão da Cedae", disse a fonte. "O modelo será definido depois se vai privatizar ou federalizar mas tem que resolver a garantia do empréstimo", disse uma segunda fonte.
O Rio de Janeiro também terá que aprovar um pacote de austeridade, aumento da alíquota de contribuição previdenciária de ativos e inativos, de 11 pra 14 por cento, e um alíquota adicional temporária de 8 por cento.
As duas votações prometem ser polêmicas e deve encontrar resistência de servidores e oposição.
O projeto rejeitado no ano passado e o acordo de agora não mudou nada. Cobrar 8 por cento extra é muito duro", disse o deputado do PSDB Luiz Paulo Corrêa da Rocha.
Líderes de movimentos ligados à servidores são contra medidas e prometem novos protestos a partir da retomada do ano legislativo.
"O pacote é muito cruel com o servidor", disse Ramon Carrera que representa o movimento unificado dos servidores do Estado.
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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