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Mais juízes nos EUA restrigem decreto de Trump sobre imigração

Protesto contra decreto de Trump no aeroporto JFK, em Nova York -  Stephanie Keith/Getty Images/AFP
Protesto contra decreto de Trump no aeroporto JFK, em Nova York Imagem: Stephanie Keith/Getty Images/AFP

Nate Raymond e Mica Rosenberg

29/01/2017 15h56

(Reuters) - Juízes federais em três Estados acompanharam a decisão de uma juíza de Nova York e impediram autoridades de deportar viajantes afetados pelo decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõe restrições a imigrantes de sete países de maioria muçulmana.

Os juízes de Massachusetts, Virginia e Washington emitiram suas decisões no final do sábado ou no começo do domingo.

No sábado, a juíza Ann Donnelly, de Brooklyn, em Nova York, ordenou que as autoridades não deportassem refugiados previamente aprovados desses países. Ela decidiu em um processo legal de dois homens iraquianos que foram retidos no Aeroporto Kennedy.

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos disse, em um comunicado no domingo, que cumprirá as ordens judicial ao mesmo tempo em que implementará o decreto de Trump "para garantir que aqueles que entram nos Estados Unidos não apresentam ameaças para nosso país e para o povo norte-americano".

Pelos Estados Unidos, advogados trabalharam a noite inteira para ajudar viajantes presos na confusão dos aeroportos, depois que o presidente republicano decidiu na sexta-feira impedir a imigração de sete países e temporariamente paralisou a entrada de refugiados.

Advogados e procuradores disseram que enviaram petições em mais de 100 casos para viajantes ao redor do país.

Em Boston, a juíza Alisson Burroughs emitiu no domingo uma ordem temporária bloqueando a remoção de dois iranianos que davam aulas na Universidade de Massachusetts e haviam sido detidos no Aeroporto Internacional de Logan.