Alguns países afetados por decreto sobre imigração podem ficar na lista, diz secretário do EUA
Por Julia Edwards Ainsley
WASHINGTON (Reuters) - Alguns dos sete países de maioria muçulmana cujos cidadão estão proibidos temporariamente de entrar nos Estados Unidos pelo decreto do presidente Donald Trump sobre imigração não devem ser retirados da lista no curto prazo, disse na terça-feira o secretário de Segurança Interna dos EUA, John Kelly.
De acordo com decreto divulgado na sexta-feira, os viajantes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen estão proibidos de entrar nos EUA por pelo menos 90 dias, enquanto Kelly e outros determinam se há informações suficientes disponíveis para examiná-los.
"Alguns desses países que estão atualmente na lista podem não ser retirados da lista em breve, se forem países que estão em vários estados de colapso, por exemplo", disse Kelly em entrevista coletiva.
Kelly afirmou que outros países poderiam ser adicionados à lista se for determinado que "poderiam estreitar seus procedimentos" para assegurar um exame mais seguro.
Houve confusão no fim de semana, já que proteção de fronteiras, uma divisão do Departamento de Segurança Interna, apressou-se em informar companhias aéreas, agentes alfandegários e outros envolvidos em viagens aéreas sobre como implementar o decreto de Trump, que não explicitava sobre como lidar com portadores de "green card" e outras pessoas anteriormente admissíveis.
Kelly disse que as pessoas dos sete países que têm dupla cidadania serão autorizadas a entrar nos EUA com o passaporte da nação que não tem restrições.
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